sábado, 26 de dezembro de 2009

O que fazer?

Sinto a sua falta.
Penso em você todos os dias.
Quando acordo, quando vou dormir. Em qualquer momento.
Você está afastado, mas ainda sinto você presente.
Me preocupo com você. Com as suas ações, com as suas dificuldades, com os seus medos, com tudo.
Isso me incomoda.
Não consigo lidar. Não aguento mais essa situação.
Você, você, você, você....

sábado, 5 de dezembro de 2009

Quando tudo fizer sentido

O tempo passou tão depressa.
Tantas coisas aconteceram.
O que mudou de fato?
Não sei.
Cada vez mais percebo que sou uma mistura incandescente de tudo.
Me jogo no poço e saio inteiro?
Quebrado, mas me refaço ao longo do jogo.
Não me sinto completo.
Não me sinto em paz.
Estou a caminho.
Em um caminho eterno.
Pela mesma busca que me enlouquece.
Um dia, preciso acreditar nisso, terei o que mais preciso.
Enquanto isso, preciso escrever.
Bater nas teclas e dizer algo que não consigo saber o que é.
O que eu quero escrever afinal?
Estou tão cansado e revoltado com tudo.
Será isso mesmo?
Agora pouco não estava assim.
Foi de repente.
O que eu quero dizer?
O que eu quero sentir nesse instante?
O que preciso pensar?
O que preciso fazer pra tirar essa agonia que sempre sinto?
Tem algo me incomodando e não sei o que é.
Fica batendo dentro de mim.
Dando pontadas. O que é?
Será o meu coração batendo?
Será o meu coração gritando?
Como faço para ele ficar quieto?
Tantas perguntas... tão desnecessárias agora.
Esqueço.
Ignoro tudo.
Com frieza.
Com mentiras.
Com puro teatro.
Amanhã, lembro novamente.
E assim, vamos caminhando.... lentamente.
Até o fim.
O fim.... fim da linha, onde estão todas as respostas.
Não é a morte.
É a vida.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Espelho

Sempre que estava mal, eu ia ao espelho. Me encarava frente a frente. A guerra iniciava dentro de mim.
Percebi que mudava. De alguma forma, eu tinha decidido mudar.
Estava totalmente frágil.
Me sentia atacado. Comecei a me defender ferozmente. Com uma força invejável!
Apertei tudo o que sentia e guardei em algum lugar. E de fato, em muitos momentos, não percebi que fazia isso. Demorei para enxergar tudo.
Um dia, notei que as circunstâncias novamente queriam que eu mudasse. Fui para o oposto. Me joguei em um abismo louco. Olhei o espelho de novo. Com esperança.
Tentei, tentei. Tentei por mim. Dei uma oportunidade a mim - enfim tinha ganho a liberdade de sentir.
Aconteceu de tudo.
Cometi erros.
As pessoas envolvidas cometeram erros.
Muitos desencontros e perdi.
Sempre tentei evitar sofrimento, mas nunca consegui. Sempre de alguma forma eu sofria. Calado ou não, eu estava lá com os meus sentimentos muito similares.
Perdi mais uma vez. O mesmo que aconteceu lá no início quando eu encarei o espelho pela primeira vez.
Não tenho sorte em certas coisas.
O que eu mais quero, nunca tenho. E mesmo assim, um conhecido ainda tem inveja de mim. Inveja do quê? Não há razão.
Mesmo com tantos erros e mudanças, tentei de novo. Mas não deu certo. Fui feito de idiota. Novamente.
Atualmente, tento de novo, porém, sei como será o futuro. Igual a tudo o que já relatei aqui.
Quero fazer de alguma maneira, uma situação diferente.
No entanto, dessa vez, não consigo ser tão frio como antes.
Não aguento certas atitudes.
Não aguento colocar em prática tudo o que eu era.
Quero tentar de novo, só não possuo forças.
Já não preciso acreditar mais em Deus.
Há alguns anos, não tinha esperança em conseguir o que queria, e por um instante, comecei a acreditar que podia. Não posso. Não tive.
Eu me questiono o porque disso tudo acontecer comigo.
Será que não mereço?
Será que fiz tudo errado?
Estou péssimo.
Quero desistir de tudo e de todos, principalmente de mim.
Não acredito mais em nada.
Cansei.
Mais uma injustiça.

Fim!


Autor desconhecido

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Não sei o que se passa

Os últimos dias não têm sido fáceis.
Aliás, faz algum tempo que não conheço essa palavra.
Fico pensando: o que preciso aprender para resgatar sempre a mesma coisa?
Será mesmo que essa coisa está sendo resgatada?
Acho que errei com todas as pessoas.
Não sei se aguento tantos erros de uma vez e tão velozes assim.
Talvez eu esteja errado. Ou não.
Ultimamente, e faço com frequência isso, pergunto quem eu sou.
Às vezes, sei perfeitamente o que sou e me entendo de uma forma que me assusta.
Em outros momentos, não sei mais. Não sei se estou fazendo certo, e isso, me angustia. Me deixa diferente.
Enfim. Penso cada coisa pesada. Sem sentido para muitos. Apenas chega a minha mente de uma forma momentânea. Acontece. Só.
Não sei o que se passa. Será o inferno astral? Mentira minha.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Desisto de Deus

Já postei aqui, em algum dia, a minha raiva de Deus.
Confesso que a minha fé não é exatamente fé.
Eu tenho de vez em quando.
Por uns dias, acredito em Deus e no poder dele sob a minha vida.
No dia seguinte, uma coisa minúscula acontece e ela acaba.
Sou fraco nesse aspecto.
Aliás, nem quero ser forte, tá?
Nunca chega a minha hora, e não estou falando de morte.
Nunca chega a minha hora de conseguir o que mais quero.
Sempre tem provações pra cumprir, sofrimentos pra conhecer, lágrimas pra derramar.
Nunca chega o dia de eu ter o que mais preciso, e ninguém pode negar que eu tento.
Quem me conhece, sabe.
Eu tento. Sempre.
Tento demais, inclusive.
Procuro ficar próximo, ser atencioso, amoroso, enfim.... todas aquelas coisas. Procuro compreender a outra pessoa.
E de repente, ela simplesmente não sente mais nada.
Dessa vez, começou a me ignorar. Obviamente comecei a me irritar. Fui perguntar.
Questionei várias vezes.
Poucas respostas.
Não entendi porque de repente passou a me ignorar.
Perdeu o interesse? Não sei.
Não quer me ver? Talvez.
Não quer falar comigo? Provavelmente.

Não sei o motivo. Foi de repente. Sem uma razão específica.
Fico sem saber o que pensar. Qual é a razão para isso?
Não é mais fácil chegar e dizer tudo?
Por que ignorar?
Por que mudar tanto em questão de dias?
Por que agir assim?
E olha que essa pessoa estava muito interessada.
Direta e clara.
Parou com tudo de repente. Não diz o motivo.
E mais uma vez, saio como idiota, cretino, que tenta sempre conseguir o que mais quer, e no fundo, não consegue nada.
Tento, tento e tomo na cabeça. Feito um tapado, um cordeirinho.
Não entendi nada e custo a tentar me conformar.
Isso realmente não aconteceu!
Ela queria NAMORO! E de repente, perdeu o interesse.
Perder, tudo bem, mas tem que avisar, concordam? Não faça a outra pessoa de idiota.
As pessoas que merecem sofrer, não sofrem, e quem não merece, sofre.
Deus é injusto!
Deus é mentiroso!
Deus nem existe!
As pessoas mais cretinas, mais medíocres, mais erradas, mais loucas, são as que menos sofrem.
Aqueles que são totalmente o inverso, pagam por alguma coisa desconhecida.
Mais uma vez, desisto de Deus.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Hipocrisia

Estamos em um época que tudo é racionalizado. O dinheiro, os empregos, a educação, a saúde, enfim, os interesses individuais e coletivos.
O sentimento foi ignorado. Aliás, é bom colocar que não falo de sentimento apenas, mas de sensibilidade. Todos pensam em si mesmos, porém, no aspecto material. Em relação à "felicidade", ninguém se preocupa.
É inacreditável como as pessoas não ligam para o próprio bem-estar.
Precisam de auto afirmação, de estima proveniente dos outros. É irritante.
Todos queremos ser notados, mas há um certo limite.
Chamar a atenção. As pessoas, no fundo, precisam de atenção e são extremamente carentes! E adoram parecer duronas. São mais sensíveis que as madres.
Hipócritas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Escolhas

Certas escolhas são fáceis; outras, são relativamente complicadas; e por fim, há aquelas que são quase impossíveis de serem tomadas em pouco tempo.
A escolha está intimamente conectada ao tempo, ao passar de cada segundo, de cada longo minuto e de cada cansativa hora.
Tenho uma escolha a fazer e três caminhos: escolher uma personalidade sensível ou a insensível ou não querer nenhuma, e simplesmente encerrar tudo e qualquer perspectiva já pensada em outros tempos - olha lá ele de novo - que já se passaram.
Desconsiderando a desistência - pois não gosto de desistir - os outros dois caminhos são totalmente diferentes e individualmente, cada um tem suas características que me prendem de uma forma às vezes - na minha opinião muda - doentia. Mas sei que não sou doente. Sou apenas persistente com aqueles ou aquelas que me amam.
Recebo conselhos. Conselhos sinceros, sem sombra de dúvida. Querem que eu escolha a sensibilidade, mas eu penso: e o percurso do outro caminho? Vai terminar assim de repente? Vai cair por água e simplesmente não existir mais?
Tantas lutas, tantas tentativas, tantas derrotas, tantas lágrimas, tantas crenças, tantas mudanças.
Tudo perdido. Tudo sem necessidade. Tudo sem resposta. Tudo sem fim. Tudo sem o cumprimento do objetivo.
E tudo deve ser esquecido.

domingo, 6 de setembro de 2009

Somos erros

Aquela outra pessoa sofre. Sofre como você, e mais do que imagina.
Os motivos são diversos e a maioria não são visíveis ou descobertos pela própria pessoa.
Ela pode se sentir sozinha, indigna, fracassada, sem beleza, usada, julgada, humilhada ou tentada demais as coisas erradas que aparecem ao longo da vida.
Razões inconscientes e perigosas, principalmente as discretas.
Aliás, o mundo é feito de perigos e dúvidas.
O mundo é feito de problemas.
O mundo é feito de fraquezas.
O mundo é feito de dificuldades.
O mundo é feito para nos prejudicar quase sempre.
O mundo é feito para nos testar.
Testar a nossa sanidade.
Testar a nossa força física.
Testar o nosso controle.
Qualquer passo em falso, acabamos.
Somos errados e mortos em vida.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O que existe afinal?

Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim. Alguém se esqueceu de mim. Por que tudo isso está acontecendo? As mesmas situações, mas pessoas tão diferentes. Tudo se repete novamente.
Eu quero sentir de fato. Eu quero ser completo de fato. Eu quero ser feliz de fato.
Talvez eu não mereça. Talvez não seja o momento. Talvez Deus não exista. Talvez nada disso exista. Talvez nenhum sentimento exista. Talvez o amor não exista. Talvez só as minhas lágrimas existam.
O meu grito permanece.
Preciso de uma solução.

sábado, 29 de agosto de 2009

Solidão

Sempre sozinho.
Estou sempre acompanhado dos meus próprios pensamentos.
Posso estar com amigos por perto, mas continuo sozinho.
Em casa. Sozinho. Procurando por um motivo.
Um motivo para essa solidão.
Estou fazendo tudo errado.
Sempre sozinho. Diferente da maioria.
Acho que não estou vivendo. Droga! Acho que nunca vivi ou talvez ninguém tenha considerado uma vida.
Às vezes preciso me conformar com a solidão.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mudanças repentinas

Estava tudo na relativa calma. Em um dia, mudou tudo. Ou melhor, não sei se mudou, o que mudou. Não tenho certeza. Só está se transformando.
O que eu tanto queria, aconteceu. Talvez esteja acontecendo. Não sei se é sério.
Estou confuso. Confuso e cansado. Não tô entendendo nada.
Mas fico feliz.
Feliz porque apareceu algo que eu queria, que eu desejava.
Se for pra ser assim, vou acabar me jogando de novo.
Me arriscando em uma linha tênue, perigosa e que machuca, que arranca pedaços. Mas isso me enfeitiça, me encanta. Quero pra mim.
Quero tudo o que pode me dar.

"Meu coração não se cansa de ter esperança de um dia ser tudo o que quer."

Coração Vagabundo - Ana Cañas

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Coisas simples

Eu me incomodo com coisas pequenas.
Não suporto me conformar.
Saber que não posso fazer nada contra.
É uma das leis da vida, mas não é por isso que eu a aceito.
Não quero substituir algo só porque não posso tê-lo agora.
Substituir não fará eu me sentir realmente melhor. Será algo momentâneo.
Com o original, eu ficaria melhor.
Pra que substituir se não vou ganhar nada?
Não quero vantagens.
Normalmente, eu não as quero.
Quero coisas simples. Sem tantas delongas. Sem trocas. Sem dores.

Não quero mais substituir o insubstituível.
Por que?
Porque o original sempre é melhor. É mais forte. Mais emocionante. Mais encantador. Me completa mais.

Busco isso: o outro lado. E dessa vez, pode ser momentâneo.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Caminhos duplos

Sou genioso e uma caixa de surpresas. Sou duplo, em todas as situações. Dificilmente escolho entre a razão e a emoção. Fico com as duas e as utilizo com rapidez e sem aviso prévio. Não é fácil.
Algumas pessoas acham que sou insensível e cruel, e realmente posso ser. No entanto, o outro lado, apenas pessoas que podem compreender, conhecem.
Sou intenso de uma maneira peculiar, disfarçada e que poucos percebem. Quase tudo à flor da pele. Ou é tudo ou é nada. O meio termo me irrita.
Sou apaixonado pelas pessoas com quem convivo, pelas coisas que faço. Preciso ser assim para sentir a verdade.
Sou um ótimo amigo, mas um excelente inimigo. Defendo quem merece, porém, não suporto assumir que também gosto de proteção.
Sou exigente com tudo, e às vezes sufoco algumas pessoas. Tenho muito ciúmes, embora já tenha aprendido a controlar.
É relativamente fácil me decepcionar, principalmente quando brincam com o que sinto. Sou irônico também e vejo humor em tudo, mesmo que esteja errado.
Não gosto de errar, apesar de saber que é necessário. Sou perfeccionista e metódico. Tenho o meu ritmo e prefiro seguir as minhas vontades o tempo todo.
Não costumo tolerar a futilidade, porém, gosto de quem finge que as tem.
Admiro as pessoas que sofrem e conseguem manter a jovialidade e a sensibilidade. Aliás, não sei se tenho essas características.
Não ligo muito para os bens materiais e guardo as palavras lindas ditas a mim para sempre.
A amizade me move e a paixão me acompanha. Não tenho medo da tristeza, mas tenho medo da felicidade. Tão irreal em alguns momentos.
Quanto mais tempestades enfrento, mais forte fico, mesmo que ainda não saiba disso.
Procuro respostas e tento aprender quando parar. Para gostar das pessoas, preciso admirá-las com força. Fracassados me enojam.
Tenho uma opinião forte e não ache que sou tão delicado quanto pareço. Sei ser direto e muito sincero.
Aliás, a sinceridade também me move. Muitas pessoas acham a honestidade um achado, eu acho uma obrigação.
Gosto de falar de mim, e me conheço muito bem. Porém, só pergunte se você tem intimidade. No início, sou fechado e discreto. Odeio exageros e odeio pessoas que não tem perspectiva.
Não ligo para o ter, mas sou ambicioso. Valorizo o poder do dinheiro, porém, prefiro as lembranças dos grandes sentimentos.
Às vezes, preciso que alguém grite comigo e me faça ver o que ela sente. É a única dica clara que posso dar.
E não esqueça de ser único.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amizade

Sempre aprendi a valorizar os amigos, pois, os verdadeiros iriam me acompanhar, mesmo que distantes.
No entanto, há sempre uma época na vida que passamos a dar mais valor ainda a certas coisas. Comigo não foi diferente.
Faz uns dois anos que eu comecei a perceber que podia desabafar com os amigos, pedir ajuda quando precisava, e naquela fase, eu precisava mais do que tudo. Conheci ótimas pessoas, e aproveitei para mudar, me tornar uma pessoa mais sensível, mas sempre forte.
Briguei muito com eles, claro. Porém, eles continuam. Sempre presentes de alguma forma. Às vezes, por um recado, por uma frase.... tudo muito simples.
Não sei uma forma eficiente de dizer tudo o que sinto pelos meus amigos. Só sei dizer que não são muitos, porque a amizade não está exposta em uma loja para a compra e a venda. É um processo meticuloso e verdadeiro. Nada de dizer por aí que tem dezenas de amigos. Ninguém - nunca - tem muitos amigos.
Amigos do colégio.... amigos virtuais, que me entendem tão bem.... amigos da faculdade, sendo todos uma grata surpresa.

É... de amigos, não posso reclamar.

A amizade não precisa de luxo. Quanto mais simplicidade, melhor.

sábado, 18 de julho de 2009

Obrigado, Deus!!!

Com frequência, tenho odiado Deus. No fundo, são palavras ditas sem verdade. Falsas. Mas tenho motivos:

Por que tanta paixão cabe em mim? Começou tão sem querer. Eu mal percebi. Quando vi, estava envolvido. Tive reciprocidade, no entanto, um corte. Profundo. O primeiro. Lembro-me do segundo, do terceiro.... de todos... e foram tantos. Brigas, afastamento, discussões. Ainda existe sentimento.

Mas que raio de sentimento é esse que dura tanto e a tudo? Não sei. Você pode pensar que é amor, mas e se for obsessão? Loucura? Tenho medo de ficar louco. É uma linha tênue, e adoro brincar com ela.

Por que você mudou tanto? Por que não tive um aviso prévio? Por que sinto que gosto duplamente? Por que sinto que você não está nem aí? Por que sinto que não faço parte? Por que sinto que estou perdendo tempo?
Você me deixava de alguma forma completo.
E grito, grito com força que te adoro! Você não escuta. Não faz nada. Não fala nada. Faça alguma coisa! Faça alguma coisa. Me tome logo! Aproveite o que sinto por você. Não deixa isso morrer por não ser utilizado. Vamos usar o que sentimos até o fim!

E se você não sentir mais nada? Você disse que não queria que eu me afastasse.... não me afastei... mas você sumiu. Por que? Está com outra pessoa? O que tem sentido? O que aconteceu?

Eu me pergunto e pergunto a Deus: por que tanto envolvimento? Por que tantas dificuldades? Por que tantas mudanças?

POR QUE MAIS UMA VEZ EU PERDI? Aliás, quando eu ganhei?

Sempre tive que aguentar a frustração. Aguentar a não-reciprocidade.

Um dia, achei que iria encontrar um pouco de conforto e felicidade. Sem sofrimentos pesados e longos. Não encontrei.
Será que não mereço um pouco de amor? Será que não mereço ser correspondido? Será que não mereço ser valorizado por todo o esforço?

Mais uma vez, guardo o que sinto. Guardo até a morte do guardado. E novamente, não sou correspondido e não ganho a recompensa.

Obrigado, Deus.

Esperava nunca mais sentir isso. Senti. É cada vez pior.

Obrigado por mais um sofrimento e pela falta de histórias.

sábado, 27 de junho de 2009

Totalmente louco

Gostar de alguém nunca será o único passo.
Apenas o primeiro de dezenas.
Você precisa ser correspondido e depois, poder expor o seu sentimento algumas vezes.
Deve ser tão bom deixar claro o que é sentido.
Esfregar na cara de todos o momento sublime pelo qual está se passando.
Ah, gostar de alguém é ter um contato maior com alguma coisa que nem conhecemos.

Me imagino dizendo claramente: Eu te amo. Gosto de você desse jeito. Do jeito que me olha, do jeito que sorri, do jeito que escreve, do jeito que me chama. Amo tudo isso.
Amo até os seus defeitos. No começo, odeio. Quero te odiar, mas te amo. É irritante.
E queria tanto que você visse nos meus olhos o que sinto por você. Só eu sei o quanto forte é.
Queria sentir um abraço seu e toda a proteção dele.
Queria ver um sorriso para poder ficar mais feliz.

Sinto isso por você. Totalmente louco, mas tão bom.
Não deixa isso se perder.

Você me ganha e agora quer me perder.

sábado, 6 de junho de 2009

Caí

Infelizmente caí. A vida é uma guerra. E hoje, perdi mais uma batalha. Fazia tempo que não perdia, mas lembro do gosto. Gosto amargo.

Há algumas semanas, comecei a esquecer os meus problemas, tentava fingir que eles não existiam. Confesso que consegui por um tempo. Eram tantos trabalhos e coisas para pensar que eu realmente apagava ou controlava a minha mente. Estava fácil.

Mas hoje, em um fim de semana, eles voltaram. E sempre que algo volta, vem mais forte.

Percebi que boa parte dos meus amigos, não me consideram da mesma forma. Percebi que as pessoas que gosto, não gostam de mim, mas elas diziam que gostavam. Mentiram.
Não vejo mais motivos para acreditar nas pessoas, nos amigos e nem em mim.
Sinto que estou fraco. Estou sem amigos. Estou sem uma metade.

Não ser nada para as pessoas é péssimo.

Não quero ser notado, apenas que sintam a minha falta quando não estou presente.

Só isso.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Faltam forças

É. Mais uma vez faltam forças.
Forças para continuar.
Continuar nessa luta incessante.

Não tenho muitos estímulos. Já são poucos....

Na verdade, eu gostaria de entender o motivo.
Por que tudo isso?
Por que nada deu certo?
Por que houve a aproximação?
Por que tanto tempo conectado a isso?
Por que passar por isso?
Por que ter contato?
Por que criar vínculo?


Afinal: por que tantos desencontros?

Espero um dia entender.
Queria uma surpresa.
Mas comigo as surpresas são diferentes.
Prefiro aquelas surpresas que desejo.
Desejo tanto, e tenho medo de me defender.
Me defender e me congelar.
Preciso sentir intensamente.
Tudo foi à toa, então...
Houve poucos momentos bons...
Nada concreto.
Acabou o que praticamente nunca existiu.
É como se nada tivesse acontecido.
Frustrante.
É uma história?
Tantas coisas enfrentadas, e agora, não existe mais.
Esforço sem resposta não é vida. É mentira.
Mais uma vez, perdi. Fiquei com as migalhas.
É sempre a indiferença.


Preciso sofrer mais um pouco.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

É inacreditável....

Tenho percebido o meu medo.
O meu medo de respirar.
O respiro é vida em sua pureza.
A vida é uma responsabilidade.
Uma responsabilidade pesada.
Ela acaba.
E só se você quiser, ela será uma história.
E as histórias.... ah, essas ficam marcadas pra sempre.

terça-feira, 14 de abril de 2009

A volta

Quando ela sofria por estar calada, sozinha e ressentida, tinha achado melhor se conformar.
De repente, apareceu alguém.
Um alguém que está longe, mas que consegue provocar tantas coisas nela.
Existe uma distância.
Existe uma amizade.
Existe um carinho especial.
Existe um sentimento.
E mais uma vez, ela se torna sozinha, muda e ressentida.
Neste instante – ou em quase todos – com a vida. Que vida injusta! Por que passar por isso? Por que sentir tudo isso? Por que esses dois destinos foram cruzados?
Qual será o fim dessa história?
Ela está cansada. Sem forças.
Ele diz que ela é importante ainda, que há um sentimento, um carinho, mas ela quer mais. Ela quer a presença. Ela precisa da presença. Ela quer o gosto. Ela quer sentir, ouvir, beijar e abraçar.
Ela sente que não é nada pra ele. Que ele não consegue ou não quer considerá-la. Sente-se profundamente enganada e estúpida.
Ela quer gritar: Diz tudo o que você sente!!! Me fala!!!
Não tem mais coragem.
As palavras se atrofiaram e a vergonha a atrofiou.
Ela não quer substitutos, mas seu corpo, obviamente, pede.
Não é justo. Encontrar alguém de quem gostamos, no entanto, não sentir nada como resposta. Tantos obstáculos....
Pra ele tudo é tão simples... será que ele não se importa? Será que ele não gosta? Será que ele não pensa nessa situação toda? Não sei. É provável que não.
Ou pelo menos, devia dizer. Mostrar onde está e em que lugar quer ficar. Se impor. Aparecer.

Sozinha. Ela está sozinha. De qualquer maneira.
Deu voltas, voltas e chegou no mesmo ponto.

Incompetente e doente.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Que Deus me dê forças para continuar...

Ah, que Deus me dê forças para agüentar.
Que eu ache forças para confiar e seguir o meu coração.
Que mais uma vez eu não cometa os mesmos erros.
Que neste instante, eu consiga guardar todas as coisas ruins e sentir a alegria.
Que eu consiga sentir paz!

Ah, é tão difícil lutar contra a própria mente.
Uma luta entre mim com o eu.
Suportar as minhas defesas é tão pesado.
Queria uma solução.
Mas falta ar.

Cansei de me sentir assim.
O último.

Que Deus me dê forças para continuar.

sábado, 4 de abril de 2009

Há dois medos na nossa sociedade

O medo é normal. Faz parte da defesa do ser humano. Ser corajoso não é não ter medo, é enfrentá-lo.

As pessoas têm medo de duas coisas: a morte e o sofrimento.

A morte é uma passagem para um lugar melhor, então não existe motivo para ter medo dela. Todos vão morrer.
Eu só gostaria de morrer rapidamente. Sem dor. E não gostaria de ficar dando trabalho pra ninguém durante o meu leito de morte.
Morrer como um passarinho, e de preferência fazendo o que mais gosto: informar.

Morrer durante o Jornal Nacional. Sensacional!!!
Eu brinco com a morte. É tão divertido!

O medo do sofrimento é ainda mais perceptível e extremamente compreensível. Também já tive medo dele, no entanto, é inevitável do mesmo jeito. Em algum momento, você vai sofrer novamente. Pare de querer evitar!

Claro que com o tempo, irá saber controlar cada um.
A dor vai estar lá. Latejando, mas o sofrimento muito bem administrado.

Cada vez que sofro, que derramo uma lágrima, aprendo mais. E fico na sua frente!

Continue então a ter medo da morte e do sofrimento. São coisas inevitáveis mesmo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mentiras....

Foge!!! Foge!!!
As pessoas podem contar muitas mentiras.
Elas podem dizer que te adoram, que sentem a sua falta, que a sua amizade é importante para ela, no entanto, de repente, em um passe de mágica, tudo não existe mais.
Não consigo mentir desse jeito.
Mas talvez seja melhor.
E estou com medo.
Medo de estar fazendo tudo errado.
Medo de errar.

domingo, 15 de março de 2009

Eu gostaria de saber...

Eu gostaria de saber porque não sou como a maioria.
A maioria é tão volúvel.
E eu não consigo ser assim.
Me apego tanto.
Não consigo enganar as pessoas.
Não consigo brincar com elas.
Quero ficar com elas.


É tão estranho ser assim!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Criação Frustrante

Tudo o que escrevo é mínimo. Mínimo perto do que desejo mostrar. Criar me cansa, porque na maioria das vezes acaba sendo frustrante. Não consigo fazer algo que goste totalmente. Leio aquelas palavras e não era aquilo que queria escrever.
É estranho.
Preciso escrever. Escrever me mantém de alguma forma conectado ao meu interior. Necessito de algo que me faça virar do avesso e voltar.
Tenho tantas coisas a dizer, porém, estou no meu limite.

Às vezes penso: textos centrados na existência humana me completam. Por pouco tempo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Medo!

Estou com medo.
Muito medo.
Ele está me machucando.
Me arranhando.
Não tenho mais forças contra ele.
Apenas tento respirar e viver.
Ou fingir que estou.

Ainda tenho medo.
Medo de ter vivido uma mentira.
Uma mentira com prazer.
Algo que nunca existiu.
Algo que foi fruto da minha imaginação.
Do meu desejo.
Nada existiu.

Fiquei enganado.
Não sei se fui enganado.
E continuo tendo medo.
Medo de ter vivido o nada.
E mesmo assim, sentindo-me completo.
Com tudo.

Que Deus não tenha feito eu viver uma mentira!
Mentiras não acrescentam.
Destroem.
Eu não quero me destruir ainda mais.

Força.
A verdade um dia virá.
E até lá, eu rezo.
Peço fervorozamente.
Deus!! Diga que não foi mentira!
Diga que o meu coração bateu por algo que existiu.
Diga que cada lágrima valeu a pena!
Diga que houve sentimento.
Diga que vivi.

Preciso viver.
Acho que preciso morrer de novo.
E voltar..... tentar, errar e morrer de novo.

Ainda tenho medo.
Medo da morte.
Medo das minhas lágrimas.
Medo dos meus erros.
Medo das minhas mentiras.

Sou o medo dentro do próprio medo.
É o pavor.

domingo, 8 de março de 2009

Metade

"Metade de mim te ama, te adora
Outra metade de mim precisa ir embora"

Metade de Mim

sábado, 7 de março de 2009

Ah, que vontade de gritar!

Eu quis fazer diferente. O oposto.
Acho que não adiantou. Caí na mesma situação. Mais uma vez não sei onde errei. Um dia, espero descobrir.

Será que sempre há um erro?

Eu lutei, aceitei, continuei e aguentei. Tudo por um objetivo.

Foi tão cansativo. Estou exausto.

Achei um texto ótimo na Internet e combina muito bem com este momento. Vamos a ele:


Quando estamos em uma fase complicada, não aceitamos os bons sentimentos, pois eles simplesmente não combinam com aquele instante triste.
Quando saímos da penumbra, ainda não acreditamos na mudança imposta a nós.
No entanto, apesar de um início rápido e intenso, os obstáculos já existiam. Ah, que obstáculos!
Mesmo com eles, foi decidido enfrentá-los. Algo corajoso. Uma decisão corajosa. E de repente, mais problemas.
Tinham me dito: será complicado. Eu sabia. Aceitei cada risco. Queria seguir o meu instinto.
A distância, a frieza, a falta de confiança, a incerteza, o medo, o ciúme, a indecisão, talvez. Não faltaram sentimentos. Foram profundos, isso ninguém pode negar.
Mas as minhas forças cessaram. Simplesmente acabaram. A minha mente implorava: Para!! Para!! Para!!
E algo gritava dentro de mim: Não posso!! Não posso!! Devo continuar! Lutar!
Não resisti.
Entreguei os pontos. Sabia das consequências. De todas.
Só que, ainda respiro da mesma forma. Uma respiração calma, mas esforçada. Não estou morrendo. Longe disso. Apenas possuo uma máscara. Aquela face que poucos conhecem quer aparecer e berrar!! Mas há outra, aquela que deve sempre continuar e me levar.... me leva.... me protege!
Infelizmente, depois de tudo isso e tantas outras coisas que não tenho coragem de tirar de mim e expô-las aqui, posso dizer: será que fiz tudo errado?
Houve reciprocidade? Houve algo? Não importa o grau. Importa outra coisa. O detalhe. O detalhe que faz total diferença.
Me sinto um lixo. Não sei porquê. Talvez por ter a sensação de que perdi tempo. Odeio ver o tempo passar assim. Não gosto de notar o tempo.
Não tive o direito de possuir certezas. As certezas ditas não faziam sentido. Nada disso fez sentido.
Eu fui louco! Apostei todas as fichas. Me jogava e me controlava. Segurava e tentava libertar.
Talvez por causa disso esteja sendo tão cansativo pra mim. Foi intenso.
Queria mais intensidade. Já estou insatisfeito.
Além de estar me sentindo um idiota, me sinto exausto, incompleto e repleto de dúvidas.
O meu pulmão luta para continuar a funcionar.
A minha mente luta para se concentrar em outros pensamentos.
As minhas forças lutam em outras perspectivas.
Mas tudo me leva ao passado. Como se não tivesse terminado..... ainda!
Por favor, eu peço e imploro: me dê uma resposta. Me dê um final. Me acalme! Me dê forças. Acabe com isso!
Resolva o meu problema, porque eu não quero mais resolvê-lo sozinho.
Me livrei de algo pesado, muito pesado, porém, forte.
Estou no fio. Estou em uma linha onde mora o tudo e o nada. Não tinha nada e me sentia com tudo. Agora, me sinto com nada e não tenho nada.
Talvez eu seja assim. Desse jeito. Um pouco irracional, profundo e louco.
Não sei o que sou. Está tudo contra. Não sei mais.... O que fazer?
Quero entender. É o justo. Eu mereço algo. Não quero um papel. Quero algo mais.
Quero um lápis para o papel.
Deixa eu ter a certeza que não me enganei. Deixa eu entender tudo isso. Só por um momento. Deixa eu registrar algo verdadeiro.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Estou cansado!

Cansado do nada. Cansado da repetição. Cansado de talvez ser o único. Não me importa os outros neste instante. Importa apenas a minha existência. Não me interessa se as pessoas passam pelo mesmo. Isso eu já sei, no entanto, algo sempre difere.
As experiências podem ser as mesmas, no entanto, em alguma parte ela é diferente, e isso nos faz únicos.
Essa indefinição continua. E a mesmice também.
Finjo quase que o tempo todo. Continuo fingindo agora, pois alguma coisa prende os meus pensamentos e isso que escrevo não é totalmente o que sinto.
Sinto mais.
Só que agora estou pensando ainda mais.
Os pensamentos ganham.
Naquela época, foi um respiro, uma chance de fazer, mudar, acontecer, sentir. Senti. Aconteceu. Voltou ao mesmo ponto. Essa indefinição de vida me cansa. Fugi dela e estou sentindo o seu ar impetuoso e que me machuca.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sempre seca.

Hoje os meus olhos estão mortos. Passam apenas a tristeza e a certeza que o caminho foi novamente cumprido.

Triste.

Eu tinha certeza que isso iria ocorrer. Por que fui teimoso? Não devia ter insistido. Mas não, fui ouvir a minha prisão.

A água brota de mim.

Um dia seca.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É tão estranho...

Sempre tive a incrível vontade de me esconder do mundo. Às vezes, passava. Queria me mostrar. Não com arrogância, mas mostrar um pouco da minha personalidade, do meu jeito. Hoje, estou exatamente no meio. No meio da vontade de me esconder e de me mostrar, e sinto, que em cada instante que me escondo, me exponho com mais força. É involuntário.

Há um tempo, era como hoje, no entanto, mudei. Drasticamente. Agora, estou voltando a ser como era. É estranho. Voltar a ser o que muitas vezes rejeitava. A vida dá voltas.

E, aprendi novamente, que não adianta obrigar uma pessoa a sentir e que a espera é o grande segredo das coisas.
Devo esperar apenas. Assim, as coisas acontecem naturalmente.
Estou me sentindo mal. Me sinto arrogante, cansado e apenas mais um que deseja as mesmas coisas que a maioria. É como se eu seguisse um caminho, mas fosse fazer diferente durante a minha passagem por ele.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Existem pessoas...

Existem pessoas que pedem tanto, só pedem. Talvez às vezes eu seja assim, e seja algo extremamente normal.
No entanto, atualmente, estou pedindo pouco, mas que significa muito. Peço paz. Tão simples. Mas o tudo está próximo do nada e vice-e-versa. O tudo é nada e o nada é tudo.
Assim, passei a desejar de uma forma insana a presença da paz. Quero sentir aquela sensação de calma e de que tudo está dando certo. Aquela sensação de estar pleno verdadeiramente.
Cansa fingir ou guardar. Quando finjo, posso mentir, e quando guardo, posso explodir.
Não é difícil de entender. É simples.
Quero perceber a paz perto de mim. Esse sentimento me invadindo e deixando-me totalmente tranquilo.
A paz traz facilidade. Eu também preciso disso.
Quero também uma reviravolta. Não quero fazer o que não desejo, mas que está sendo necessário.

Vou parar de escrever, pois ao longo desse texto, passei a pedir mais.

Então chega!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vastidão...

Sinto que tudo isso é uma grande besteira.
Invariavelmente, não consigo pensar diferente.
Ser tão intenso me cansa. Me deixa exausto. Confuso.
É como se nada fosse normal. Tudo pesado, mas ao mesmo tempo, não quero perder essa característica.
Sou assim agora e quero ser assim amanhã.
Apenas amanhã. O restante é muito tempo, porém, o desejo também. É um desejo calado. Às vezes me machuca. Não ligo. Apenas guardo.

Tenho tanta coisa para dizer e ao mesmo tempo, prefiro ficar calado. Ser assim me cansa. Ser previsível me enoja.
O diferente se destaca.

Quero tudo. E é melhor ser assim, porque quando quero pouco, é porque não quero.

O mundo é muito grande para ser sentido em uma vida.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Não é bem assim.

Que bobagem! Não é só porque não consigo, que eu não tento. Pelo contrário. Tento sempre.
E demoro para desistir. Não sei o motivo de tanta demora.
Talvez seja porque desejo e quero alcançar. Apenas alcançar.
Alcançar não é pouco. É o mínimo. E o máximo, é se superar.
Eu tento, sabe. Ser melhor. Com todos. Com qualquer sentimento. Enfim, é difícil. Me perco sempre. E o sempre se perde dentro de mim. Não sei se é assim.
Estou confuso.

É...

É aquele momento... o momento que estamos confusos..... e que devemos apenas esperar.... esperar.... e esperar....

A espera me cansa e me irrita. Mas eu compenso depois....
Tenho medo quando penso assim.

Conheço a minha compensação.

Mas não é bem assim, eu acho. Nunca é. Ainda não morri para ser exatamente assim.

Poucas palavras...

Extremamente cansado.... a ponto de desistir. Passa.

Sempre passa.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

As paredes voltaram...

A proteção voltou.
Não sei se está forte.
Não sei se está fraca.
Ela apenas voltou.
Depois de muito tempo esperando-a.
Ela voltou.

Será que posso comemorar?
Será que devo comemorar?
Eu regredi ou estou evoluindo?
Não sei.
Essa evolução eu já conheço.

Aliás, conheço tanta coisa sem ter vivido...
Passei a pensar muito nisso a partir da leitura do livro "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector.
Como conseguimos saber algo, se ainda não vivemos ele?
Talvez seja uma pré-sabedoria. Igual a Pré-história. Não estivemos nela, mas sabemos que ela existe.

Tudo é tão confuso.
Eu pedi emoções, porém, já tive mais do que pedi.
Apesar que, às vezes me pego desejando mais.
É, eu desejo muito.
Sempre foi assim.

Ah, o que importa é que as paredes voltaram.
Elas estão diferentes.
Com mais portas.
Têm mais janelas também.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Em 30 segundos...

consigo mudar os meus pensamentos....
Em 30 segundos, posso mudar tudo o que disse antes.
Em 30 segundos, desisto, começo, recomeço, afirmo, grito e vivo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Escrever...

Escrever talvez seja a única forma que encontro de dizer o que sinto, sem parecer sensível demais ou ingênuo demais. Gosto de escrever, porque descobri além da força da palavra, a intensidade e todos os desejos que ela pode transmitir. Por isso, tento todos os dias, escolher cada termo, cada pontuação, para assim, ver o sentimento exposto.
Controlo, sim. Sou controlador. Controlo as palavras, para controlar as situações, e posteriormente, o que sinto.
Se você me surpreender, parabéns! Quebrou a minha segurança e ainda me obrigou a encarar o inesperado. Aquele inesperado que esfregam na minha cara.
Quando escrevo, desejo - como disse - me aliviar, mas obviamente, quero atingir outras pessoas. Fazê-las mudar ou pelo menos, conseguir expor situações que elas conhecem.
Fazê-las sentir ódio, medo, confusão, alegria.... isso me fascina! Tudo isso é emoção, e por um instante, eu posso controlar e brincar com essa emoção. Brincar de emocionar pessoas.
Muitas vezes, através das emoções, mudamos. Somos grandes mutações dentro de outras mutações.
Quanto mais tento explicar o poder da escrita pra mim e porque escrevo, mais confuso fica de escrever essa necessidade. Escrever é muito mais que uma forma de comunicação. Escrever é sentir, é mostrar, escancarar, é provocar, é refletir, é mudar..... é tão vasto. Aliás, a cada instante, fica mais vasto ainda.

Enquanto possuir vontade, uma vontade aguda e impossível de controlar, vou continuar escrevendo.
Enquanto continuar cometendo erros e vendo tantos outros por aí, vou continuar escrevendo.

É algo eterno, então.

Por enquanto...

Por enquanto, eu gosto de você.
Por enquanto, ainda tento. Disfarçadamente, talvez.

Nao ache que isso é pra sempre. As coisas sempre mudam, e algo pode atingir você.

Se não atingir, que bom. Sinal que é forte.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O que posso fazer por você?

Já sei.

Posso - mais uma vez - pegar o que melhor possuo e te entregar.

Um dia, posso cansar, estarei no meu direito. Claro. Mas, enquanto isso não acontece, faça o que quiser com o meu melhor. Use da maneira que desejar.

Quer uma sugestão? Eu dou.

Pegue o meu melhor e faça o seu melhor, assim, tranquilamente, seremos o melhor sentimento unido. Pronto. Faça isso até a última gota.

Se for infindável? Seja infindável também.

Eu posso ser infindável?

Pode mudar sempre?

Posso.

Então você pode ser infindável.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sinceridade

Penso, que na maioria das vezes, não podemos e não devemos exigir nada de ninguém.
Há um simples motivo. As coisas são muito melhores quando acontecem naturalmente. São perfeitas. Afinal, naturalmente lembra natureza, assim, não preciso e nem desejo explicar mais nada.
No entanto, nada é construído sem a sinceridade. Eu sei que não existe sinceridade totalmente verdadeira, porque realmente não acredito que nós, pessoas, consigamos ser sinceros o tempo todo, e principalmente, com todos e com tudo. Talvez - neste momento - faça mais sentido assim ou até, seja assim, pois é muita exigência a alguém que pensa e erra na maioria das vezes.
Mesmo com essa peculiaridade desnecessária para muitos, a sinceridade ainda continua como a grande chave para elevarmos um sentimento e mantê-lo - a parte mais díficil.
Não adianta mentir e consequentemente enganar, e depois, tudo acabar sendo destruído. Pra que construir algo sob inverdades, coisas que não existem e brincar do modo mais nojento com outras pessoas, que apesar de defeitos, são seres humanos. Aliás, apesar de tudo, são seres humanos.
Algo que me ocorre agora: uma criança é sempre muito sincera, por que quando ela cresce, passa a mentir? É um retrocesso. Um verdadeiro retrocesso. Burro.
A mentira é mais fácil, claro que é. Porém, termina em erro e dor. Profunda dor. Conta lorotas, inventa, e no fim, nada se manteve e tudo ruiu. Termina em briga, nojo, raiva, vingança. Pra que trazer esses sentimentos à tona sem necessidade?
Pode parecer difícil, mas a sinceridade é o melhor caminho. A partir dela, conseguimos construir coisas verdadeiras e que ficam cada vez mais fortes. O caminho mais difícil é o mais benéfico ao espírito.
Isso, esse detalhe que apontei, evita a culpa. Sentimento que tanto aflige as pessoas e, que elas tentam esquecer e guardar em uma caixa no fundo de algo que também não conhecem.
Perto do final, ela percebe que não sabe nada, e descobre tarde demais que não sabe que não sabia nada. Não teve consciência de nada. Em que mundo viveu?
Percebe?
O caminho mais fácil é o mais difícil. E acaba sendo mais leve.

A mentira pode fazer estragos inimagináveis.

Desejo o máximo de sinceridade que puder oferecer e que puder receber. Que seja igual, recíproco.

Eu, pelo menos eu, só posso dizer por mim, vivo com a consciência tranquila. É onde me deito. Na minha consciência, e não me sujo.

Infelizmente, nos últimos tempos, ser honesto é merecer destaque. Ora, que destaque tão obrigatório.

Fácil!

É inevitável pensar nisso e todos - na realidade - pensam igual, mas como eu queria que as coisas fossem mais fáceis. Algo sem tantas complicações ou obstáculos quase que impossíveis de derrubar.

A força um dia acaba.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A dúvida...

A dúvida talvez seja o pior sentimento que alguém pode ter.... e o meu histórico com este não é nada agradável e muito menos fácil de se lembrar... enfim, já passou.
No entanto, outra dúvida está me incomodando....
Tenho dois caminhos..... um fácil e outro difícil.... é sempre assim, né
O fácil vai me trazer exatamente o que preciso... e é o que todos querem.... porque é realmente mais fácil e normal segui-lo.
Porém, tem o caminho difícil..... que era difícil desde o começo, eu sabia... e assumi os riscos... o caminho já está trilhado.... só que ainda é desconhecido e misterioso....

Então, eu fico pensando..... escolho o que sei como é, o que é mais fácil ou o que já está iniciado e que é anormal?

Lembro também de uma frase mais ou menos assim: Às vezes, nos caminhos mais desconhecidos estão as melhores oportunidades.


E se for assim? Agora?

De volta!!

E mais uma vez estou aqui, criando um blog pessoal para escrever - e aliviar - algumas coisas que passam pela minha cabeça. É o terceiro, sendo o segundo com o mesmo nome.
Apaguei o anterior porque não queria mais falar das coisas que pensava, afinal, vai saber quem pode encontrar esse blog na net e acabar lendo, não é? Eu sei que poucos leem, no entanto, nem esses eu queria agradar.
Mas alguns dias se passaram, e eu comecei a sentir falta desse espaço quase que inútil pra mim, porém, ignorei novamente e criei este.

Espero não apagá-lo novamente...... huauhauhua


É... esse foi o primeiro pensamento registrado aqui.

=D