sábado, 24 de janeiro de 2009

Escrever...

Escrever talvez seja a única forma que encontro de dizer o que sinto, sem parecer sensível demais ou ingênuo demais. Gosto de escrever, porque descobri além da força da palavra, a intensidade e todos os desejos que ela pode transmitir. Por isso, tento todos os dias, escolher cada termo, cada pontuação, para assim, ver o sentimento exposto.
Controlo, sim. Sou controlador. Controlo as palavras, para controlar as situações, e posteriormente, o que sinto.
Se você me surpreender, parabéns! Quebrou a minha segurança e ainda me obrigou a encarar o inesperado. Aquele inesperado que esfregam na minha cara.
Quando escrevo, desejo - como disse - me aliviar, mas obviamente, quero atingir outras pessoas. Fazê-las mudar ou pelo menos, conseguir expor situações que elas conhecem.
Fazê-las sentir ódio, medo, confusão, alegria.... isso me fascina! Tudo isso é emoção, e por um instante, eu posso controlar e brincar com essa emoção. Brincar de emocionar pessoas.
Muitas vezes, através das emoções, mudamos. Somos grandes mutações dentro de outras mutações.
Quanto mais tento explicar o poder da escrita pra mim e porque escrevo, mais confuso fica de escrever essa necessidade. Escrever é muito mais que uma forma de comunicação. Escrever é sentir, é mostrar, escancarar, é provocar, é refletir, é mudar..... é tão vasto. Aliás, a cada instante, fica mais vasto ainda.

Enquanto possuir vontade, uma vontade aguda e impossível de controlar, vou continuar escrevendo.
Enquanto continuar cometendo erros e vendo tantos outros por aí, vou continuar escrevendo.

É algo eterno, então.

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