quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sonhos e loucuras

Te ver seria a melhor coisa que me aconteceria nos últimos tempos. Mesmo que o fim dessa visita não fosse positivo, eu teria encerrado uma história, e, assim, poderia prosseguir com mais facilidade. Ver você é uma necessidade extremamente profunda, que me faz lembrar de momentos muito bons; daquele tempo que gostávamos um do outro, de maneira mais aberta. Hoje em dia, sei que gosta de mim - e espero que seja verdade -, mas por circunstâncias e pelo tempo, não recebo mais aquelas palavras carinhosas como antes. E eu, continuo demonstrando, antes que eu exploda.

Queria que algo nos juntasse. No entanto, não me atrevo a pedir que o destino nos una por várias vezes e/ou por muito tempo. Sinto que não mereço. E que seria uma atitude muito arrogante. Além disso, uma coisa de cada vez nessa vida, mas infelizmente ou felizmente, sou imaginativo, dou asas a minha mente. Nem controlo muito. Talvez, por isso, esse blog exista, e eu também.

Consigo imaginar exatamente os seus olhos, seu sorriso, sua boca... tudo! Existem as fotos, eu sei, mas sua figura está na minha cabeça.

Quando acho que estou te esquecendo, você reaparece - inconscientemente para me irritar, provavelmente - e lembro de tudo novamente. Por que passar por isso? Essa dificuldade toda de apagar coisas da minha mente é o mesmo que assinar o meu atestado de burrice e incompetência.

Enquanto isso, eu aguardo, que eu possa tomar uma atitude ou que você tome. E é por essa razão que não creio na vida. É difícil. Não sei lidar com ela e ela não sabe lidar comigo. Quero pouco. Tão pouco. E quem deseja muito, sempre consegue?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

E o que eu faço com tudo isso agora?

E o que eu faço agora?
Não consigo te esquecer como devo. Sempre fica alguma coisa. Presa. Escondida em algum lugar. Às vezes, acho que apaguei tudo. Mas volta. De repente.
É como se em um determinado momento, a cortina abrisse e eu fosse obrigado a ver de maneira dolorosa tudo o que ainda guardo, por alguma razão estranha. É como se precisasse enxergar o óbvio. - Olha, Leonardo, você não vai esquecer agora. Não é o momento.

E quando será?

Não sei.

São espasmos. Algo bem rápido. Dá aquela aflição, aquele pavor, e em algum tempo, morre. E fico nessa rotina, nesse ciclo incessante.
O que faço?

Não faço a menor ideia.

Já tentei tudo, ou tudo o que conseguia fazer. Fingir que não existe, encarar de uma forma diferente, evitar certos assuntos.... não dá. Está dentro.
E sem você por perto, às vezes, dá um vazio.
Um nada tão grande. Como se faltasse algo importante.
Não digo que é impossível viver, pelo contrário, estou bem. Nem devo reclamar.
Porém, o vazio persiste.
Só posso pedir a Deus que me dê alguma solução. Qualquer uma. Fim definitivo ou o que espero.
E o que eu faço com tudo isso?



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Roda

Não é bem expectativa.
É mistério. E o mistério sempre me encantou. Sou ligado ao obscuro, à transformação, à sombra, ao pedaço quase podre.
Já fui de me assustar com essa natureza estranha, selvagem. Nojenta, algumas vezes.
Não é expectativa.
É a vontade de saber o que acontecerá ou o que teria acontecido. Percebe o mistério? É mais do que futuro e mais do que expectativa. Há um mistério naquilo que poderia ter sido e não foi.
Ao faltar a oportunidade, o mistério tomou conta. Preciso de uma continuação. De mais capítulos. De uma segunda fase. Saber o que pode acontecer. FAZER ACONTECER. Essa é a frase! Fazer acontecer algo além do que já passou. Que tão pouco mudou.
Não é expectativa. É mistério. É a vontade de conhecer o obscuro.
É o ímpeto por conhecer a continuação de uma história. Forte. Intensa. Que não pode ser desperdiçada.
Não é bem expectativa em ter esse absurdo.
É o desejo de saber o que vem depois das reticências. Caem as interrogações e se fortalecem as ações! As vírgulas! Quero as vírgulas! Quero a letra maiúscula! E a exclamação! Exclamação em sentimentos. Necessito de palavras fortes! Aquelas com acento ou com dois "erres".
Esse é o mistério. Da continuação. Ou seria da criação?
A parte dois.
Não é expectativa. É o desejo de saber como continua e como vai continuar. Como?
Expectativa é aquela sensação de ansiedade na barriga, em que esperamos conseguir o que achamos que é bom. Mistério é a ansiedade em si no coração.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Are you free? I am not.

Liberdade não é algo tão raso quanto muitos imaginam. Tal conceito entra em voga quando discutimos o ato de pensar. O ser humano, para ser considerado dessa forma, precisa pensar de maneira livre, sem barreiras. Difícil.
Outros lembram da liberdade para escolher. Empregos, principalmente. São decisões mais racionais. Envolvem o pensamento também.
Liberdade de agir é importante e é uma continuação do que foi dito acima. Com certeza.
Há outras liberdades, porém, grande parte delas está prevista em leis, nas exigências e "descobertas" científicas. Os Direitos Humanos defendem todos os tipos de liberdade, de imprensa, pensamento, ação, escolha...... e outras.
A liberdade de ser - meu interesse aqui - é relacionada à sexo, amor, paixão, desejo e coisas do gênero. No entanto, ser é mais do que isso. Somos até quando não queremos. Há pessoas que fogem de si mesmas a vida toda.
A liberdade exige libertação. E não pense que é algo lógico. Desejar e lutar por esse direito não quer dizer que a pessoa se desprenda de certas coisas, independente do que seja. Não digo que é necessário chutar valores, pelo contrário. A liberdade é liberdade quando há parâmetros e limites - mais individuais do que morais e hipócritas.
Vou prosseguir.
Liberdade de ser não está apenas na alegria, mas principalmente na tristeza. É preciso ter coragem. Muita coragem. Quase uma ousadia. Duvido que todas as pessoas consigam chorar sem se sentirem culpadas, envergonhadas e ridículas. A liberdade de ser um ser que sofre por amor é quase que algo impronunciável. Chorar por uma outra pessoa é século XIX. Não esquecê-la é ser obsessivo, fraco, antigo, cretino.
Não cortem a própria liberdade - isso serve para mim, inclusive. Tenham coragem. Todos os dias. Não existe coragem que dure mais do que 24 horas. É um grande processo. Mas deixa. Deixe certas coisas acontecerem. Se você chora por alguém, termine. Depois prossegue. Se não consegue esquecer alguém, deixe. Há algo por trás disso. Uma continuação, talvez. Aliás, tenho quase certeza. Para uma pessoa não sair de sua mente, a história não acabou. Mas vai saber o que isso significa.
Cada vez que atuo com liberdade e sou respeitado pela atitude, sinto-me mais humano, mais verdadeiro.
Eu tenho dificuldade em continuar pensando no que, supostamente, nem deveria. Talvez, eu precise aprender a sentir, a deixar, a acreditar e, por fim, aguardar vivendo. Pela continuação.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aguardo

Aguardo.
Mais uma vez.
Aguardo pela mudança.
Já fiz demais e agora estou cansado.
Vou esperar.
E enquanto isso olho.
Olhar é bom.
Ver as coisas passarem nos faz aproveitar melhor o que conseguirmos da vida.
Quero que as coisas aconteçam um pouco.
Aguardar pela minha vez. Que coisa cruel!
E fim.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mudanças...

E nessa semana, você não apareceu para conversarmos. Acabo, sem querer, aguardando este momento. Mesmo que seja errado. Gosto de coisas erradas. Atraem a todos nós.
Sinto a sua falta. De uma maneira estranha, também. É uma falta quase absurdo, em alguns momentos. Tanto tempo se passou e as coisas se mantém de alguma forma interligadas. Não entendo o motivo de tudo isso.
Sempre achei que iria te esquecer, porém agora já tenho dúvidas. Não que eu seja um romântico da década de 20 e nem sonhador demais - também tenho incerteza nisso -, mas esperava que o sentimento por você caísse no esquecimento antes. E isso não acontece. Há sempre um pedaço, uma lasca, que fica presa na pele, ardendo, às vezes mais, às vezes menos, porém, está lá. Sempre presente.
As coisas têm mudado. Em qual sentido? Talvez eu tenha voltado a controlar melhor o que sinto ou as minhas esperanças estão diminuindo cada vez mais. Não sei. Há uma outra possibilidade. Eu posso estar gostando menos de ti. Ou escondo melhor o sentimento. Sei lá. Ignoro. Finjo que nem existo. É como se fosse um contato que me assusta.
Aliás, percebi um medo grande de paixões, amores.... qualquer coisa serve. Aquele medo de me dedicar novamente a outra pessoa. O medo de dar errado, de ser usado. Penso assim agora, porque já foram tantas pessoas em pouco tempo; e não termino relações, acumulo-as. Não sei nem se devo. Vou deixando-as para algum outro momento ou para o nunca mais. Isso me assusta também. Tudo me assusta! Estou assustado. Receoso.
QUERO CORRER! É esse o objetivo. Medo de coisas duradouras. Nunca consegui isso. Mas sei que preciso de alguém que me sacuda, vire-me de ponta cabeça e grite certas coisas na minha cara. Quase sem dó. Nada em excesso - ou em excesso do excesso -, porque me chateio com coisas mínimas. As grandes não me machucam.
Pausa.
Perdi a linha. O que eu estava escrevendo mesmo? Acho que esgotei o assunto. Não.
Talvez você consiga me sacudir assim, já conseguiu tantas vezes! Só com uma palavra, vem uma bomba de palavras a minha mente. Levo uns dias para me recuperar, sabe. Destruição e construção. Só que sem drama.
Penso tanto em você, acho eu, por causa do sentimento que não pode se manifestar. Ficou só no desejo, na vontade. E na espera. É essa tentativa inexistente que alimenta tanto o que sinto - penso que deve algo além disso, também. Algo contínuo. No fim das contas.
Quero a oportunidade - é quase uma exigência por justiça - de ver, sentir, tocar, beijar, amar, conversar, abraçar.... e todos os verbos que eu tiver direito. Junto com você.

segunda-feira, 21 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Pedaço interior

Não sei.
Não sei por qual razão você marcou tanto.
Isso me irrita.
Não devia ser assim. Não pode.
Quero ficar com você, ou, no mínimo, te conhecer, mas nada colabora com isso.
Nada.
Dá uma aflição.
Às vezes, passa rápido, às vezes, não.
Não sei por qual razão você marcou tanto.
Parece uma grande mentira.
Uma grande farsa.
Em que eu sou o protagonista.
Não sei lidar com essas coisas duradouras e estranhas.
Preciso compreender.
Controlar. Só um pouco.
Sinto-me incompetente por tudo isso.
Quase um fracasso com o pedaço interior.
É quase um sonho.
Não sei por qual razão você marcou tanto.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aguardo mais um pouco

A dor passa quando não temos mais esperanças.
E eu ainda tenho.
Você demonstra isso, de vez em quando.
Você me trata com carinho. Isso é óbvio.
Não é de demonstrações muito fortes.
Acho que prefere a sutileza.
Ser discreto às vezes é bom.
Não sei....
Questiono demais....
Desejo demais....
Não sou nada equilibrado.
Quero.
Aguardo.
O tempo cura tudo.


terça-feira, 1 de março de 2011

Surpresas...

E quando eu menos esperava, lá tinha um recado seu.
Achava que era de outra pessoa, e congelei quando vi o seu sobrenome.
Era seu mesmo.
A responsabilidade - não sei do quê - cresceu.
Aguardo.
Sua aparição.
Suas palavras.
Sua imagem.
Cada vez que entro na sua presença no mundo virtual, torço para que não tenha ninguém na minha frente.
Aperto as mãos e torço.
Tento pensar positivo.
Espero a página carregar.
E quando a resposta é positiva para mim, fico aliviado.
Sai um peso de dentro.
Da alma, principalmente.
Aguardo.
O próximo passo.
A próxima surpresa.
Houve uma possível saudade.
Ou lembrança.
Sinal.
Sinal de um sentimento.
Que um dia, vire amor.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Te evito

Evito.
Cada vez que você aparece, eu fujo.
E não sou de fugir.
Mas não sei mais o que fazer.
Preciso correr, pensar em outra coisa, desejar outra pessoa.
Porém, no fim das contas, não consigo.
Você é inesquecível e há uma ligação tão forte entre a gente.
Como suportar isso ainda?
Não sei.
É possível ser louco por uma pessoa que não se conhece?
Tenho tanto medo que isso seja uma grande mentira, um engano, um erro e uma perda de tempo.
Perder vida.
Perder esse sentimento, que é a sensação mais intensa e completa que já tive.
É algo por inteiro.
Sem vergonha.
Sem modos.
Com a preocupação aflorada.
Com o amor latente.
Com o desejo transbordando pelos meus poros.
Parece tudo um sonho.
Seu sorriso.
Seu beijo.
Um sonho nunca realizado.
E consigo imaginar tão bem.
Até o franzir da sua testa.
E evito.
Sempre.
Todos os dias.
Te evito.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Você é o meu vício

Não bebo.
Não fumo.
Não me drogo.
É.
Não tenho sérios vícios.
Mas percebi - e faz tempo - que você me vicia.
Penso em você demais.
Desejo você demais.
Sinto a sua falta em excesso.
Quero conversar com você demais.
Quero te sentir demais.
Quero te beijar demais.
Sinto em excesso.
Há muitas sobras.
E conforme tento evitar ser um excesso, deixo partes.
Minhas partes.
Começo a agir do jeito que não sou.
E prossigo.
Até que decido ser excesso novamente.
E o vício continua.
Melhoro e pioro.
Melhoro.
Pioro.
Um dia após o outro.
Consigo te imaginar perfeitamente.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sim, a saudade machuca

A saudade que sinto de você é tão grande que me machuca.
Por mais que eu queira ficar com outra pessoa e me esforce para te esquecer, lembrar do que senti por ti é natural e automático.
Não tenho razões para te odiar - e isso é bom?
Minha mente consegue te imaginar inteiro. Até a voz, mas com um pouco de dificuldade.
Tenho saudades pelo o que já "passamos", porém tenho mais vontades do que lembranças.
Quero e torço para viver pele a pele com você.
Desejo lembranças.
Preciso de uma história, em que você é a personagem principal.
Minha saudade é tão muda.
Ela tem medo de se mostrar.
Existe aquele receio de falar sobre si.
Rezo a Deus para que essa vida imaginada exista e seja sublime.
É tão bom saber que o ser humano consegue sentir coisas maravilhosas.