Outros lembram da liberdade para escolher. Empregos, principalmente. São decisões mais racionais. Envolvem o pensamento também.
Liberdade de agir é importante e é uma continuação do que foi dito acima. Com certeza.
Há outras liberdades, porém, grande parte delas está prevista em leis, nas exigências e "descobertas" científicas. Os Direitos Humanos defendem todos os tipos de liberdade, de imprensa, pensamento, ação, escolha...... e outras.
A liberdade de ser - meu interesse aqui - é relacionada à sexo, amor, paixão, desejo e coisas do gênero. No entanto, ser é mais do que isso. Somos até quando não queremos. Há pessoas que fogem de si mesmas a vida toda.
A liberdade exige libertação. E não pense que é algo lógico. Desejar e lutar por esse direito não quer dizer que a pessoa se desprenda de certas coisas, independente do que seja. Não digo que é necessário chutar valores, pelo contrário. A liberdade é liberdade quando há parâmetros e limites - mais individuais do que morais e hipócritas.
Vou prosseguir.
Liberdade de ser não está apenas na alegria, mas principalmente na tristeza. É preciso ter coragem. Muita coragem. Quase uma ousadia. Duvido que todas as pessoas consigam chorar sem se sentirem culpadas, envergonhadas e ridículas. A liberdade de ser um ser que sofre por amor é quase que algo impronunciável. Chorar por uma outra pessoa é século XIX. Não esquecê-la é ser obsessivo, fraco, antigo, cretino.
Não cortem a própria liberdade - isso serve para mim, inclusive. Tenham coragem. Todos os dias. Não existe coragem que dure mais do que 24 horas. É um grande processo. Mas deixa. Deixe certas coisas acontecerem. Se você chora por alguém, termine. Depois prossegue. Se não consegue esquecer alguém, deixe. Há algo por trás disso. Uma continuação, talvez. Aliás, tenho quase certeza. Para uma pessoa não sair de sua mente, a história não acabou. Mas vai saber o que isso significa.
Cada vez que atuo com liberdade e sou respeitado pela atitude, sinto-me mais humano, mais verdadeiro.
Eu tenho dificuldade em continuar pensando no que, supostamente, nem deveria. Talvez, eu precise aprender a sentir, a deixar, a acreditar e, por fim, aguardar vivendo. Pela continuação.
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