terça-feira, 28 de abril de 2009

Faltam forças

É. Mais uma vez faltam forças.
Forças para continuar.
Continuar nessa luta incessante.

Não tenho muitos estímulos. Já são poucos....

Na verdade, eu gostaria de entender o motivo.
Por que tudo isso?
Por que nada deu certo?
Por que houve a aproximação?
Por que tanto tempo conectado a isso?
Por que passar por isso?
Por que ter contato?
Por que criar vínculo?


Afinal: por que tantos desencontros?

Espero um dia entender.
Queria uma surpresa.
Mas comigo as surpresas são diferentes.
Prefiro aquelas surpresas que desejo.
Desejo tanto, e tenho medo de me defender.
Me defender e me congelar.
Preciso sentir intensamente.
Tudo foi à toa, então...
Houve poucos momentos bons...
Nada concreto.
Acabou o que praticamente nunca existiu.
É como se nada tivesse acontecido.
Frustrante.
É uma história?
Tantas coisas enfrentadas, e agora, não existe mais.
Esforço sem resposta não é vida. É mentira.
Mais uma vez, perdi. Fiquei com as migalhas.
É sempre a indiferença.


Preciso sofrer mais um pouco.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

É inacreditável....

Tenho percebido o meu medo.
O meu medo de respirar.
O respiro é vida em sua pureza.
A vida é uma responsabilidade.
Uma responsabilidade pesada.
Ela acaba.
E só se você quiser, ela será uma história.
E as histórias.... ah, essas ficam marcadas pra sempre.

terça-feira, 14 de abril de 2009

A volta

Quando ela sofria por estar calada, sozinha e ressentida, tinha achado melhor se conformar.
De repente, apareceu alguém.
Um alguém que está longe, mas que consegue provocar tantas coisas nela.
Existe uma distância.
Existe uma amizade.
Existe um carinho especial.
Existe um sentimento.
E mais uma vez, ela se torna sozinha, muda e ressentida.
Neste instante – ou em quase todos – com a vida. Que vida injusta! Por que passar por isso? Por que sentir tudo isso? Por que esses dois destinos foram cruzados?
Qual será o fim dessa história?
Ela está cansada. Sem forças.
Ele diz que ela é importante ainda, que há um sentimento, um carinho, mas ela quer mais. Ela quer a presença. Ela precisa da presença. Ela quer o gosto. Ela quer sentir, ouvir, beijar e abraçar.
Ela sente que não é nada pra ele. Que ele não consegue ou não quer considerá-la. Sente-se profundamente enganada e estúpida.
Ela quer gritar: Diz tudo o que você sente!!! Me fala!!!
Não tem mais coragem.
As palavras se atrofiaram e a vergonha a atrofiou.
Ela não quer substitutos, mas seu corpo, obviamente, pede.
Não é justo. Encontrar alguém de quem gostamos, no entanto, não sentir nada como resposta. Tantos obstáculos....
Pra ele tudo é tão simples... será que ele não se importa? Será que ele não gosta? Será que ele não pensa nessa situação toda? Não sei. É provável que não.
Ou pelo menos, devia dizer. Mostrar onde está e em que lugar quer ficar. Se impor. Aparecer.

Sozinha. Ela está sozinha. De qualquer maneira.
Deu voltas, voltas e chegou no mesmo ponto.

Incompetente e doente.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Que Deus me dê forças para continuar...

Ah, que Deus me dê forças para agüentar.
Que eu ache forças para confiar e seguir o meu coração.
Que mais uma vez eu não cometa os mesmos erros.
Que neste instante, eu consiga guardar todas as coisas ruins e sentir a alegria.
Que eu consiga sentir paz!

Ah, é tão difícil lutar contra a própria mente.
Uma luta entre mim com o eu.
Suportar as minhas defesas é tão pesado.
Queria uma solução.
Mas falta ar.

Cansei de me sentir assim.
O último.

Que Deus me dê forças para continuar.

sábado, 4 de abril de 2009

Há dois medos na nossa sociedade

O medo é normal. Faz parte da defesa do ser humano. Ser corajoso não é não ter medo, é enfrentá-lo.

As pessoas têm medo de duas coisas: a morte e o sofrimento.

A morte é uma passagem para um lugar melhor, então não existe motivo para ter medo dela. Todos vão morrer.
Eu só gostaria de morrer rapidamente. Sem dor. E não gostaria de ficar dando trabalho pra ninguém durante o meu leito de morte.
Morrer como um passarinho, e de preferência fazendo o que mais gosto: informar.

Morrer durante o Jornal Nacional. Sensacional!!!
Eu brinco com a morte. É tão divertido!

O medo do sofrimento é ainda mais perceptível e extremamente compreensível. Também já tive medo dele, no entanto, é inevitável do mesmo jeito. Em algum momento, você vai sofrer novamente. Pare de querer evitar!

Claro que com o tempo, irá saber controlar cada um.
A dor vai estar lá. Latejando, mas o sofrimento muito bem administrado.

Cada vez que sofro, que derramo uma lágrima, aprendo mais. E fico na sua frente!

Continue então a ter medo da morte e do sofrimento. São coisas inevitáveis mesmo.