quarta-feira, 25 de março de 2009

Mentiras....

Foge!!! Foge!!!
As pessoas podem contar muitas mentiras.
Elas podem dizer que te adoram, que sentem a sua falta, que a sua amizade é importante para ela, no entanto, de repente, em um passe de mágica, tudo não existe mais.
Não consigo mentir desse jeito.
Mas talvez seja melhor.
E estou com medo.
Medo de estar fazendo tudo errado.
Medo de errar.

domingo, 15 de março de 2009

Eu gostaria de saber...

Eu gostaria de saber porque não sou como a maioria.
A maioria é tão volúvel.
E eu não consigo ser assim.
Me apego tanto.
Não consigo enganar as pessoas.
Não consigo brincar com elas.
Quero ficar com elas.


É tão estranho ser assim!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Criação Frustrante

Tudo o que escrevo é mínimo. Mínimo perto do que desejo mostrar. Criar me cansa, porque na maioria das vezes acaba sendo frustrante. Não consigo fazer algo que goste totalmente. Leio aquelas palavras e não era aquilo que queria escrever.
É estranho.
Preciso escrever. Escrever me mantém de alguma forma conectado ao meu interior. Necessito de algo que me faça virar do avesso e voltar.
Tenho tantas coisas a dizer, porém, estou no meu limite.

Às vezes penso: textos centrados na existência humana me completam. Por pouco tempo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Medo!

Estou com medo.
Muito medo.
Ele está me machucando.
Me arranhando.
Não tenho mais forças contra ele.
Apenas tento respirar e viver.
Ou fingir que estou.

Ainda tenho medo.
Medo de ter vivido uma mentira.
Uma mentira com prazer.
Algo que nunca existiu.
Algo que foi fruto da minha imaginação.
Do meu desejo.
Nada existiu.

Fiquei enganado.
Não sei se fui enganado.
E continuo tendo medo.
Medo de ter vivido o nada.
E mesmo assim, sentindo-me completo.
Com tudo.

Que Deus não tenha feito eu viver uma mentira!
Mentiras não acrescentam.
Destroem.
Eu não quero me destruir ainda mais.

Força.
A verdade um dia virá.
E até lá, eu rezo.
Peço fervorozamente.
Deus!! Diga que não foi mentira!
Diga que o meu coração bateu por algo que existiu.
Diga que cada lágrima valeu a pena!
Diga que houve sentimento.
Diga que vivi.

Preciso viver.
Acho que preciso morrer de novo.
E voltar..... tentar, errar e morrer de novo.

Ainda tenho medo.
Medo da morte.
Medo das minhas lágrimas.
Medo dos meus erros.
Medo das minhas mentiras.

Sou o medo dentro do próprio medo.
É o pavor.

domingo, 8 de março de 2009

Metade

"Metade de mim te ama, te adora
Outra metade de mim precisa ir embora"

Metade de Mim

sábado, 7 de março de 2009

Ah, que vontade de gritar!

Eu quis fazer diferente. O oposto.
Acho que não adiantou. Caí na mesma situação. Mais uma vez não sei onde errei. Um dia, espero descobrir.

Será que sempre há um erro?

Eu lutei, aceitei, continuei e aguentei. Tudo por um objetivo.

Foi tão cansativo. Estou exausto.

Achei um texto ótimo na Internet e combina muito bem com este momento. Vamos a ele:


Quando estamos em uma fase complicada, não aceitamos os bons sentimentos, pois eles simplesmente não combinam com aquele instante triste.
Quando saímos da penumbra, ainda não acreditamos na mudança imposta a nós.
No entanto, apesar de um início rápido e intenso, os obstáculos já existiam. Ah, que obstáculos!
Mesmo com eles, foi decidido enfrentá-los. Algo corajoso. Uma decisão corajosa. E de repente, mais problemas.
Tinham me dito: será complicado. Eu sabia. Aceitei cada risco. Queria seguir o meu instinto.
A distância, a frieza, a falta de confiança, a incerteza, o medo, o ciúme, a indecisão, talvez. Não faltaram sentimentos. Foram profundos, isso ninguém pode negar.
Mas as minhas forças cessaram. Simplesmente acabaram. A minha mente implorava: Para!! Para!! Para!!
E algo gritava dentro de mim: Não posso!! Não posso!! Devo continuar! Lutar!
Não resisti.
Entreguei os pontos. Sabia das consequências. De todas.
Só que, ainda respiro da mesma forma. Uma respiração calma, mas esforçada. Não estou morrendo. Longe disso. Apenas possuo uma máscara. Aquela face que poucos conhecem quer aparecer e berrar!! Mas há outra, aquela que deve sempre continuar e me levar.... me leva.... me protege!
Infelizmente, depois de tudo isso e tantas outras coisas que não tenho coragem de tirar de mim e expô-las aqui, posso dizer: será que fiz tudo errado?
Houve reciprocidade? Houve algo? Não importa o grau. Importa outra coisa. O detalhe. O detalhe que faz total diferença.
Me sinto um lixo. Não sei porquê. Talvez por ter a sensação de que perdi tempo. Odeio ver o tempo passar assim. Não gosto de notar o tempo.
Não tive o direito de possuir certezas. As certezas ditas não faziam sentido. Nada disso fez sentido.
Eu fui louco! Apostei todas as fichas. Me jogava e me controlava. Segurava e tentava libertar.
Talvez por causa disso esteja sendo tão cansativo pra mim. Foi intenso.
Queria mais intensidade. Já estou insatisfeito.
Além de estar me sentindo um idiota, me sinto exausto, incompleto e repleto de dúvidas.
O meu pulmão luta para continuar a funcionar.
A minha mente luta para se concentrar em outros pensamentos.
As minhas forças lutam em outras perspectivas.
Mas tudo me leva ao passado. Como se não tivesse terminado..... ainda!
Por favor, eu peço e imploro: me dê uma resposta. Me dê um final. Me acalme! Me dê forças. Acabe com isso!
Resolva o meu problema, porque eu não quero mais resolvê-lo sozinho.
Me livrei de algo pesado, muito pesado, porém, forte.
Estou no fio. Estou em uma linha onde mora o tudo e o nada. Não tinha nada e me sentia com tudo. Agora, me sinto com nada e não tenho nada.
Talvez eu seja assim. Desse jeito. Um pouco irracional, profundo e louco.
Não sei o que sou. Está tudo contra. Não sei mais.... O que fazer?
Quero entender. É o justo. Eu mereço algo. Não quero um papel. Quero algo mais.
Quero um lápis para o papel.
Deixa eu ter a certeza que não me enganei. Deixa eu entender tudo isso. Só por um momento. Deixa eu registrar algo verdadeiro.