quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Estou cansado!

Cansado do nada. Cansado da repetição. Cansado de talvez ser o único. Não me importa os outros neste instante. Importa apenas a minha existência. Não me interessa se as pessoas passam pelo mesmo. Isso eu já sei, no entanto, algo sempre difere.
As experiências podem ser as mesmas, no entanto, em alguma parte ela é diferente, e isso nos faz únicos.
Essa indefinição continua. E a mesmice também.
Finjo quase que o tempo todo. Continuo fingindo agora, pois alguma coisa prende os meus pensamentos e isso que escrevo não é totalmente o que sinto.
Sinto mais.
Só que agora estou pensando ainda mais.
Os pensamentos ganham.
Naquela época, foi um respiro, uma chance de fazer, mudar, acontecer, sentir. Senti. Aconteceu. Voltou ao mesmo ponto. Essa indefinição de vida me cansa. Fugi dela e estou sentindo o seu ar impetuoso e que me machuca.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sempre seca.

Hoje os meus olhos estão mortos. Passam apenas a tristeza e a certeza que o caminho foi novamente cumprido.

Triste.

Eu tinha certeza que isso iria ocorrer. Por que fui teimoso? Não devia ter insistido. Mas não, fui ouvir a minha prisão.

A água brota de mim.

Um dia seca.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

É tão estranho...

Sempre tive a incrível vontade de me esconder do mundo. Às vezes, passava. Queria me mostrar. Não com arrogância, mas mostrar um pouco da minha personalidade, do meu jeito. Hoje, estou exatamente no meio. No meio da vontade de me esconder e de me mostrar, e sinto, que em cada instante que me escondo, me exponho com mais força. É involuntário.

Há um tempo, era como hoje, no entanto, mudei. Drasticamente. Agora, estou voltando a ser como era. É estranho. Voltar a ser o que muitas vezes rejeitava. A vida dá voltas.

E, aprendi novamente, que não adianta obrigar uma pessoa a sentir e que a espera é o grande segredo das coisas.
Devo esperar apenas. Assim, as coisas acontecem naturalmente.
Estou me sentindo mal. Me sinto arrogante, cansado e apenas mais um que deseja as mesmas coisas que a maioria. É como se eu seguisse um caminho, mas fosse fazer diferente durante a minha passagem por ele.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Existem pessoas...

Existem pessoas que pedem tanto, só pedem. Talvez às vezes eu seja assim, e seja algo extremamente normal.
No entanto, atualmente, estou pedindo pouco, mas que significa muito. Peço paz. Tão simples. Mas o tudo está próximo do nada e vice-e-versa. O tudo é nada e o nada é tudo.
Assim, passei a desejar de uma forma insana a presença da paz. Quero sentir aquela sensação de calma e de que tudo está dando certo. Aquela sensação de estar pleno verdadeiramente.
Cansa fingir ou guardar. Quando finjo, posso mentir, e quando guardo, posso explodir.
Não é difícil de entender. É simples.
Quero perceber a paz perto de mim. Esse sentimento me invadindo e deixando-me totalmente tranquilo.
A paz traz facilidade. Eu também preciso disso.
Quero também uma reviravolta. Não quero fazer o que não desejo, mas que está sendo necessário.

Vou parar de escrever, pois ao longo desse texto, passei a pedir mais.

Então chega!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Vastidão...

Sinto que tudo isso é uma grande besteira.
Invariavelmente, não consigo pensar diferente.
Ser tão intenso me cansa. Me deixa exausto. Confuso.
É como se nada fosse normal. Tudo pesado, mas ao mesmo tempo, não quero perder essa característica.
Sou assim agora e quero ser assim amanhã.
Apenas amanhã. O restante é muito tempo, porém, o desejo também. É um desejo calado. Às vezes me machuca. Não ligo. Apenas guardo.

Tenho tanta coisa para dizer e ao mesmo tempo, prefiro ficar calado. Ser assim me cansa. Ser previsível me enoja.
O diferente se destaca.

Quero tudo. E é melhor ser assim, porque quando quero pouco, é porque não quero.

O mundo é muito grande para ser sentido em uma vida.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Não é bem assim.

Que bobagem! Não é só porque não consigo, que eu não tento. Pelo contrário. Tento sempre.
E demoro para desistir. Não sei o motivo de tanta demora.
Talvez seja porque desejo e quero alcançar. Apenas alcançar.
Alcançar não é pouco. É o mínimo. E o máximo, é se superar.
Eu tento, sabe. Ser melhor. Com todos. Com qualquer sentimento. Enfim, é difícil. Me perco sempre. E o sempre se perde dentro de mim. Não sei se é assim.
Estou confuso.

É...

É aquele momento... o momento que estamos confusos..... e que devemos apenas esperar.... esperar.... e esperar....

A espera me cansa e me irrita. Mas eu compenso depois....
Tenho medo quando penso assim.

Conheço a minha compensação.

Mas não é bem assim, eu acho. Nunca é. Ainda não morri para ser exatamente assim.

Poucas palavras...

Extremamente cansado.... a ponto de desistir. Passa.

Sempre passa.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

As paredes voltaram...

A proteção voltou.
Não sei se está forte.
Não sei se está fraca.
Ela apenas voltou.
Depois de muito tempo esperando-a.
Ela voltou.

Será que posso comemorar?
Será que devo comemorar?
Eu regredi ou estou evoluindo?
Não sei.
Essa evolução eu já conheço.

Aliás, conheço tanta coisa sem ter vivido...
Passei a pensar muito nisso a partir da leitura do livro "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector.
Como conseguimos saber algo, se ainda não vivemos ele?
Talvez seja uma pré-sabedoria. Igual a Pré-história. Não estivemos nela, mas sabemos que ela existe.

Tudo é tão confuso.
Eu pedi emoções, porém, já tive mais do que pedi.
Apesar que, às vezes me pego desejando mais.
É, eu desejo muito.
Sempre foi assim.

Ah, o que importa é que as paredes voltaram.
Elas estão diferentes.
Com mais portas.
Têm mais janelas também.