quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Quero mais.

Não sei se ainda procuro uma forma de expressão.
Talvez eu procure mais.
(Sempre quero mais).
Acredito que eu queira uma nova forma de viver.
Essa me cansa muito.
É a minha alegria e a minha tristeza.
Tem alguma maneira mais calma?
Menos intensa?
Mais racional?
E que busque menos respostas?
Faltam tantas respostas que não sei o que é a certeza.
Busco o infindável de mim mesmo.
Queria tanto ser superficial.
Texto fútil é assim.
Tem preguiça de ser profundo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Preciso de tantas coisas.

Preciso ser racional.
Vamos lá.
Necessito esquecer.
Ocupar minha cabeça.
Sem trégua.
Preciso esquecer você.
Arranjar outra pessoa.
Me apaixonar novamente.
Novas esperanças.
Preciso de um fim!
Voltei a sentir o que sentia quando tínhamos uma relação diferente.
Aquela respiração difícil, receosa do futuro.
Aquele antigo medo.
Medo de perder, de ter feito tudo em vão, de ter sido um grande idiota.
Tentei demais.
Ousei demais.
Voltei a sentir - e nunca parei, na verdade - de ficar com um frio na barriga quando você aparece.
A sua foto. Mexe comigo.
Seu óculos de sol.
Seu cabelo.
Seus olhos.
Seu sorriso cheio de charme.
Sua boca.
Seus traços leves.
É um desejo físico e espiritual. De alma, talvez.
Tenho medo de dizer coisas tão fortes.
Podem não ser verdades.
Ou verdades atuais.
Que Deus faça alguma coisa por mim.
Ou esqueço.
Ou me conformo novamente.
Ou fico com você.
Algo precisa acontecer.
Chega de esperar.
Se isso for amor, é bem injusto.
Talvez, em breve, eu não acredite mais nele.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Terrível mania

Não sei por qual razão, com frequência, preciso pensar que não vou ficar com você.
Já te perdi.
Preciso me conformar com isso.
E fim.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Espero.

E há um sopro de vida.
Espero a ventania.

Paixão calada existe e é só.

Mais uma vez, não!
Eu imploro!
Rejeição de novo, não!
Qual é o problema comigo?
O que tenho de errado?
Por que sou tão sozinho?
Sempre a solidão.
Por mais amigos que eu tenha, nunca me sinto bem.
Sempre sinto-me sozinho.
Precisando de proteção.
Quero alguém.
Cansei de estar só.
De ser só.
A minha alma é solitária.
Até a minha mãe já disse isso.
Me questiono o motivo.
Preciso de um.
E que seja palpável, por favor.
Necessito entender.
Busco respostas.
Não quero todas, mas algumas.
Aquelas necessárias.
É sempre a mesma história.
Engraçado.
Inteligente.
Provocante.
Interessante.
Perspicaz.
Amoroso.
Carinhoso.
Gracioso.
E, sempre, sozinho.
Tantas qualidades e por qual razão ainda estou nessa situação?
Fico tão perdido.
Tão vazio.
Estou vazio.
Uma agonia fora do comum.
Sem esperanças.
Sem nada a acrescentar ao mundo.
Não preciso viver assim.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É urgente!

Preciso de você.
Ou que acabe tudo de uma vez.
Fim.
Quero fim.
Já.
Fim ou um começo.
Chega dessa história.
Chega da sua presença.
Das suas aparições.
É pior que fantasma.
Sou louco.
Principalmente por você.
Vou aguardar.
Na esperança que se faça o certo, o justo.
Que Deus interceda.
De alguma forma.
Preciso de soluções.

Engraçado ou trágico

A minha fome por comida deve vir da alma necessitada.

domingo, 7 de novembro de 2010

Aprendi a esperar

Acho que aprendi a grande lição da vida. Pelo menos essa é a minha crença.
Aprendi a esperar.
Ou talvez tenha aprendido a lidar melhor com esse tipo de sentimento.
A falta que você me faz voltou a ser controlada.
Aguardo.
Do meu jeito e com as minhas regras.
Espero.
Respiro.
E espero novamente.
Quero ir no ritmo de um rio calmo.
No ritmo do seu sorriso.
Quero um amor tranquilo, mas ainda com intensidade.
Porém, tranquilo.
Quero, cada vez mais, sentir o forte sabor da calmaria. Sinto, assim, o seu sabor.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Preciso.... novamente.

Chega, por favor!
Chega!
Saia da minha cabeça.
Preciso pensar menos em você.
Preciso desejar menos você.
Te querer menos.
Me preocupar menos.
Queria pensar: Dane-se as bebidas e os vícios.
Não consigo.
Não seria eu.
Seria falso e mentiroso.
Me preocupo, sim!
E digo: tenha juízo! Cuidado!
Preciso de você.
Agora.
Não perca mais tempo.
Não temos tempo.
O sentimento pode acabar, de repente.
Corre!
Me escolha.
Me ame.
Preciso tentar te esquecer novamente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É a minha respiração.

Às vezes, não gostaria de ser como sou.
Sou intenso demais.
Quero demais.
Preciso demais.
Sou em excesso.
Isso cansa.
Venho, neste espaço, valorizando e destacando o meu cansaço, a minha exaustão.
Preciso de um fôlego.
Uma respiração mais calma.
...
Ah, na verdade, voltei a respirar apressadamente.
A sua presença mexe comigo.
Busco a sua presença e tento aproveitá-la ao máximo.
E como a saudade é um dos sentimentos mais urgentes da vida, aceito essa sua aproximação.
Há sentimento.
Das duas partes.
Precisamos apenas de uma oportunidade.
Confesso que rezo.
E peço essa chance.
Merecemos. Sei disso.
Às vezes, acho que nos completamos sem perceber.
Tenho essa natureza confusa.
Introspectiva demais.
Quanto mais sinto, mais quero sentir.
É o meu vício e não abro mão.
Percebi que algumas pessoas têm um ritmo variável de respiração.
A minha está sempre ofegante.
Cansado.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ar

Cansei.
Parem!
Quero descer dessa loucura.
Cansei dessa solidão maldita.
Cansei de pensar em você.
Cansei de tentar.
Cansei de esperar.
Estou farto.Farto de gostar e não conseguir nada.
Farto dessa solidão imensa.
Quero esquecer tudo.
Apagar o meu passado.
Por algum tempo apenas.
Tudo me sufoca.
A solidão me sufoca.
Ajude.
Estou sem ar.
Falta ar.
Falta.
Ajude.
Fal...
Aju...
F.....

sábado, 21 de agosto de 2010

Todos... todas....

Perdoe-me por dizer isso.
É injusto lembrar de você todas as noites.
Todas as manhãs.
Todas as tardes.
Todas as madrugadas insones.
Todos os sábados.
Todos os domingos.
Todas as folgas.
Tantos momentos.
Preciso respirar novamente.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fim.

Preciso me expressar.
De alguma maneira!
A mais insensata que existir é minha!
Estou destruído.
Com ódio.
De Deus.
Pedi tantas vezes.
Implorei.
Desejei.
E nada.
Nada.
Nada.
Essa palavra ecoa!
Pra que tudo isso, então?
Pra nada?
Eu me revirei do avesso pra nada?
Eu senti tudo isso à toa?
Eu insisti.
Eu briguei.
Eu lutei.
Eu me permiti sentir e perdi.
Pra que tentar tanto e perder?
Não me conformo.
Não vou perdoar Deus.
Nunca.
Depositei confiança.
Fé.
Fé inexistente, mas consegui enxergá-la.
Sentir tudo isso.
Para nada.
E se eu ainda tivesse conhecido, sentido, visto, tudo bem.
Houve algo concreto.
Mas isso nunca existiu.
Foi sempre limitado.
E Deus nunca fez nada!
E quando eu achei que tinha feito, não fez!
Incompetente.
Deus e eu!
Eu e Deus!
Os dois.
Já decidi.
Vou me jogar nos estudos.
Feito louco.
Além disso, vou parar de acreditar em Deus.
Chega!
É a nossa despedida, Senhor.

terça-feira, 13 de julho de 2010

...

Fico nessa espera absurda!
Esperar o que?
De quem?
Esperar o que sempre quis.
Um sinal, uma mudança, a realização do desejo.
Aguardo.
Como faço há um certo tempo.
Será que você ainda lembra disso?
Será que ainda lembra de mim?
Será que ainda significo algo?
Será que há esperanças.
Aguardar....

domingo, 11 de julho de 2010

A Estranheza

Não consigo lidar.
Essa loucura, esse sentimento, essa aflição.
Não sei lidar com emoções.
Sei percebê-las. Sei escrevê-las. Sei senti-las.
Não sei demonstrá-las.
É difícil pra mim.
Tenho uma família pouco sensível e pouco aberta aos sentimentos.
No entanto, os meus borbulham e querem explodir fora de mim, querem passar pelo meu peito, pela minha garganta, pela minha boca, pelos meus olhos.
Tomam-me inteiro.
Destroem o meu equilíbrio.
Destroem a minha sensatez.
Eu que sempre fui tão livre, hoje, estou preso a você.
Não porque você quer ou porque eu queira, mas porque algo quer.
Algo que não sei o que é.
Não sei lidar com o desconhecido. Tenho medo, mas é mais. Tenho pavor, mas é mais.
Tenho estranheza.
Não sei o que é, o que fazer, o que dizer.
Ser racional e emocional é lutar contra o desequilíbrio.
Mesmo com tantos perigos, prefiro demonstrar o que sinto.
É a minha saída.
É a minha busca.
É o meu eu.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Você escolhe

Você não merece o que eu tenho para oferecer.
Não merece e nunca mereceu, mas ainda tem a oportunidade de possuir.
Você escolhe.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Raras vezes

Ingênuo.
Raras vezes demonstrou o que era necessário.
Raras vezes disse o que precisava ser ouvido.
Aquelas vezes em que sumiu.
As vezes em que não respondia as mensagens.
Ignorava.
Fingia a não existência.
Não dava notícias.
Sumia.
Apenas sumia.
Sumia.
SUMIA!
E eu?
Não sei.
Não sei qual é o peso que tenho nessa história.
Não sei a minha influência, a minha importância.
Não sei o que fui, o que sou ou o que serei.
Não sei muita coisa.
Isso machuca tanto.
Não consigo me desvencilhar.
Não consigo esquecer.
Apagar é impossível.
Maldita oportunidade que agarrei.
Maldita ingenuidade.
Não cresci nesse tempo todo.
Dou voltas, voltas e mais voltas no mesmo ponto.
E estou cá.
Parado.
Falsamente movimentado.
Ignora.
Tanta frieza.
Tanta insensibilidade.
E eu?
Não sou considerado.
E por que seria?
Não sei o motivo para tanto carinho.
Amor?
Não sei.
Não sei como são essas coisas, como acontecem.
Não sei por que tanta insistência.
É a minha busca.
A busca burra e inútil.
A oportunidade a mim.
Não evoluo com outra pessoa.
Têm sempre problemas.
Dificuldades que finalizam o que não foi iniciado.
Não posso mais viver assim.
Não posso mais tentar tanto e não conseguir nada.
Quero um fim.
Qualquer fim.
Mexa-se, você!!
Mexa-se.
Poderia, após sofrer tanto, desejar a sua morte, te odiar.
Mas, apesar da raiva, do ódio momentâneo, não consigo desejar o seu fim.
Prefiro o meu.
Não porque eu seja ingênuo e romântico o suficiente para morrer de amor.
Não!
Não é isso.
Ao morrer, acabam os meus possíveis erros, os meus sofrimentos e as minhas decepções.
Apago todas as loucuras, todas as lágrimas.
Apago todas as frustrações, os traumas, as ingenuidades.
Esqueço toda a minha solidão.
Solidão silenciosa.
Solidão sólida.
Solidão é a única palavra que traduz todo o meu medo e o meu desejo.
Raras vezes que me imagino sem você.

domingo, 20 de junho de 2010

"Espero, mas não sei se tenho tempo"

Espero um dia conseguir viver o que tanto desejei.
Espero um dia poder te ver, enfim.
Espero um dia poder te amar face a face, como te amo nessa distância.
Espero te entender.
Espero te ajudar.
Espero te fortalecer.
Espero rir com você.
Espero viver um pouco com você.
Espero acordar com você.
Espero olhar nos seus olhos.
Espero fazer carinho em você.
Espero ser você.

domingo, 6 de junho de 2010

Prisão

Nós estamos presos. Presos em nossas vidas, em nossos problemas, em nossas inutilidades, em nossas tristezas. Estamos presos aos opostos.
Um dia, teremos uma oportunidade.

domingo, 30 de maio de 2010

Amargura e cansaço

Tento ser forte. Todos os dias.
Têm épocas que é mais fácil, e outras que são quase impossíveis!
Quero o fim.
Não aguento mais essa insatisfação.
Não estar feliz com nada, porque talvez não tenha nada.
Ser trocado e esquecido como lixo.
Cansei de esperar por mudanças, por melhorias.
Cansei de esperar pela vida!
Cansei de esperar por mim.
Cansei de esperar por você.
Quero gritar.
Bem alto.
Pedir ajuda.
Cansei de não conseguir o que tanto quero.
Cansei de conviver com saudade, tristeza e medo.
Cansei de pensar todos os dias que tudo o que lutei, não serviu para nada.
Cansei de pensar que tudo o que falei, não adiantou.
Cansei de pensar que tudo o que deixei de viver, já passou.
Cansei de pensar que a outra pessoa está muito bem e feliz, e que esta não sente a minha falta.
Cansei de pensar que o futuro pode me reservar surpresas.
Cansei de pensar que as coisas acontecem no momento certo.
Cansei de pensar que a outra pessoa não liga pra mim.
Cansei de pensar que talvez eu tenha sido um lixo.
Cansei de ter esperanças.
E tenho evitado de pensar nisso.
Por isso que em alguns momentos, acho que estou bem.
Mas não estou, não!
Eu evito pensar nessas coisas tristes, nas minhas incapacidades!
Eu tento acreditar em mudanças.
Em rasteiras boas da vida.....
Eu tento acreditar que um dia vou compreender tudo isso.
Eu tento compreender que a vida é assim. E sei que é assim.
Eu tento compreender que o futuro pode me trazer você de volta.
Eu tento compreender que você pode sumir.
Eu tento compreender que talvez a gente se envolva.
Eu tento compreender que você está longe e isso nos limita.
Eu tento compreender que o meu tempo de vida é imenso.
Eu tento compreender o seu suicídio em vida, mas não consigo.
Eu estou sufocando tudo o que sinto.
Eu evito pensar em você.
Eu evito pensar no futuro.
Eu evito sentir sua falta.
Guardo tudo isso.
Luto.
Mas sei que no fundo, eu sinto sua falta.
Eu gosto de você. Ainda.
Eu queria tanto te conhecer.
Eu queria tanto te sentir.
Eu queria tanto que tivéssemos uma oportunidade.
Eu juro que não quero te fazer sofrer.
Eu juro que não quero sofrer.
Eu juro que não quero fazer ninguém sofrer, porém, é inevitável.
Eu tenho medo de mim.
Quero anteceder o fim.
Não vou evitar essa vontade.

Frase do Dia: Eu devia seguir mais as minhas vontades.

sábado, 29 de maio de 2010

É excrucitante

Essa história não tem fim.
Volto sempre ao passado.
Resgato sentimentos, desejos e mantenho essa saudade absurda.
Isso me consome.
Estou conformado, mas não consigo esquecer.
Quero fazer uma loucura.
Quero uma maneira de encontrar a sombra.
Quero uma solução para tudo.
Quero o fim.
O fim.
Neste fim.
Sinto a sua falta.
Comparo-te com todas as outras pessoas.
É um sentimento persistente.
Algo que não suporto mais.
Não tenho mais forças.
Quero esquecer.
Quero apagar você da minha vida.
Quero te matar dentro da minha mente.
Não quero.
Quero você.
Quero. Mais uma vez.
Não sei mais o que fazer.
A solidão me machuca, derruba o meu equilíbrio.
Você me tira do sério!
Não me conformo com o meu destino.
Com essa solidão absurda, com essa paixão louca.
É injusto.
Só o que posso dizer.
Só o que sei dizer.
E não venha falar de Deus.
Ele não existe.
Um Deus assim não existe.
Não deixo existir.
Volto a minha vida cansativa e óbvia, e finjo, como sempre, que estou bem.
Suspiro.
Levanto a cabeça.
Sorrio.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

É simples

Fico triste. Não sou de ferro.
Mas não vou perder meu tempo com pessoas que não estão interessadas em nada.
Não vou perder meu tempo correndo atrás das pessoas.
Corro um pouco, é claro.
Se não sou correspondido, acabo me afastando.
É simples. Vou recapitular.
Demonstro interesse.
É recíproco? Ótimo. Prossigo.
Diminuiu o interesse, sumiu ou algo similar? Vou perguntar o motivo. Tento me aproximar.
Não deu certo? Não tento mais.
E não tento porque sou arrogante, mas porque tento evitar sofrimento.
Tento evitar desgaste.
Não tenho mais forças.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Que algum Deus me ajude

Algum Deus precisa me ajudar.
Qualquer um, em qualquer lugar.
Peço ajuda.
Uma ajuda muda.
Somente eu consigo percebê-la.
Ou não.
Sei e, às vezes, gosto de me expor.
Expor alivia.
Engana.
Diminui a dor.
A dor antiga.
A dor que ainda dói.
O que faço com ela?
Quero tirá-la de mim.
Quero esquecê-la.
Acabar com ela!
Destruí-la.
Sentir outra dor.
Algo novo.
Talvez não seja o momento.
Talvez precise sofrer um pouco mais.
Ou perceber coisas diferentes.
Ou sentir de uma maneira nova.
Talvez precise aprender a esperar.
Ainda não sei como fazer, como agir, qual atitude tomar.
Por isso, peço ajuda a algum Deus.
Algum que exista por aí.
As pessoas inventam tantos e nenhum consegue me ajudar?
Como isso?
Sirvam para alguma coisa!
Não consigo mais desabafar.
Cansei.
Sem forças.
De novo.
Esqueço por algum tempo.

domingo, 2 de maio de 2010

Sem renúncias

"Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos.... eu não vou renunciar a mim, nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.... eu quero estar vivo e permanecer te olhando profundamente."

domingo, 18 de abril de 2010

Resta a dúvida

De fato, você me faz bem. É inegável.
Mas está longe.
Ainda.
Isso precisa mudar.
Não aguento uma terceira vez nessas condições.
É crueldade.
Comigo.
Com você? Não sei.
Conosco? Não faço a menor ideia.
Sinto sua falta.
Mas resta a dúvida.
A eterna e cansativa dúvida que faz eu pensar se tudo isso é necessário.
Se tudo isso vale a pena.
E o pior: onde isso tudo vai me levar?
Onde eu vou parar com essa história?
Qual é o fim de tudo?
Falta forças.
Puro medo.
Não sei se faço certo.
Algo me incomoda.
Que o futuro seja melhor que o passado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mentir a mim mesmo é impossível

Não consigo fingir que não estou com medo.
Posso estar errado e sei desse risco.
Porém, percebo que ainda há sentimento em algum lugar e de uma maneira bem estranha.
É um sentimento dividido.
Você tomou o que é de direito.
Não me deixou sozinho dessa vez.
E isso faz eu me questionar: por que uma terceira vez?
Percebi carinho, desejo, sentimento, saudade.
Percebi o delicado essencial.
Tantas oportunidades jogadas no lixo.
Agora é que nos conectamos novamente.
É aquela maldita ligação que não é cortada nunca.
Não cortem. Me oferece uma sensação tão forte.
Maior que o meu próprio ser.
É um êxtase.
Me sinto especial novamente.
Me falta ar.
Incompleto ainda.
Falta você.
Você que sempre me fez falta.
Isso é o que mais me machucou.
A ausência. A ausência do que amo.
Imagino o seu cheiro, sua pele, seu toque, seu sorriso.
Quando fecho os olhos, lembro de sua voz.
Lembro daquela frase: "sou louco por você."
Eu também sou!
Me leve! Me sequestre!
Seu! Me deixe apenas.
Unidos. Em uma força só.
Há uma certeza de que posso ser feliz.
Confio nas minhas certezas sem prova, sem apoio, sem crença, sem nada.
Certezas nuas me cercam.
Confio no que desejo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Arrumando as coisas

Provavelmente, sou fraco.
Não consigo esquecer quem já nem lembra mais de mim.
É sempre assim.
Sou o último a esquecer.
O último a perceber.
Posso estar também pensando em outra pessoa, mas sempre existe uma sombra.
Uma sombra fraca, às vezes forte.
Não sei o que fazer.
Quero prosseguir.
Desde que seja especial.
Pelo menos um pouco.
Penso na nova oportunidade que surge.
No entanto, ainda há ligações obscuras.
Nem tão escuras assim.
Claras, em alguns momentos.
Tenho medo também.
De sofrer de novo.
Não tenho mais força pra isso, não.
Não neste momento.
Assim, continuo a arrumar o que já devia estar guardado.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Criar

Estou em um processo doloroso.
O processo de criação.
Vem pequenas ideias a minha mente. Nada interessante.
E preciso escrever. É uma necessidade. Minha. Totalmente individual e difícil de explicar e de compreender.
Quero contar histórias. Entrar no espírito de cada personagem. Provocar algo. Qualquer coisa. Não descarto sentimentos.
Não há nada que eu possa escrever. Me sinto morto. Oco. Sem nada a acrescentar neste instante.